9.20.2009

O PRÉ-SAL É NOSSO MAS........ A POLUIÇÃO QUE ELE VAI CAUSAR TAMBEM SERA NOSSA …. VAMOS NOS PREOCUPAR COM ISSO....


Nossas riquezas naturais, nosso ouro preto, a descoberta vai ajudar muito na economia de nosso país, devemos comemorar não podemos esquecer para explorar, é necessário o estudo dos impactos ambientais, no planeta o socioeconômico e socioambiental devem caminhar juntos.

Com o desmatamento na Amazônia, nossa contribuição com a má educação ambiental nos deixa em quarto lugar como maior poluidor do ar atmosférico, contribuindo para diversos impactos ambientais. Não podemos somente comemorar é necessário levar em conta a emissão de gás carbônico e a poluição que sera gerada pela exploração de novas reservas petrolíferas. É necessário considerar os impactos ambientais.

Os ativista do Greenpeace estiveram presente se manisfestando, no momento em que nosso governo comemorava o pré-sal , a importância desta manifestação é para o bem de todos do planeta terra é a voz da sociedade civil, é a voz daqueles que entendem como é bom termos riquezas que vai contribuir para melhoria de nossa economia, questiona a maneira como vai ser explorado este ouro preto, solicita aos envolvidos no processo que tecnologias limpas, sejam utilizadas é o compromisso da RESPONSABILIDADE SOCIAL, alguem precisa estar la em nome de todos os que desejam deixar um planeta sustentável aos netos e tatarenos.

Segundo os ativistas do Greenpeace, desde que o país foi informado sobre a quantidade de petróleo estocada na camada do pré-sal, discutiu-se muita coisa. Debateu-se técnicas para retirar tanta riqueza de área tão profunda, formas de financiar a sua exploração e até a criação de outra estatal petrolífera. Os governadores correram atrás de royalties que ainda nem existem para seus estados. O governo federal prometeu que com o dinheiro desse petróleo acabará de vez com a pobreza.

Mas a única vez, em meio à cacofonia do pré-sal, que se debateu seus aspectos ambientais foi por iniciativa da imprensa, que procurou a Petrobras para saber o que a empresa pretendia fazer acerca das emissões de carbono geradas pela exploração dos novos poços. Ela respondeu que pretendia usar a tecnologia de Captura e Armazenamento em Carbono, conhecida a partir de sua sigla em inglês, CCS, para impedir a emissão das milhões de toneladas contidas nos poços do pré-sal.

“A questão é que essa tecnologia é experimental e não estaria tecnicamente viável antes de 2030”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace. Além desses obstáculos, a CCS também terá de ultrapassar barreiras financeiras. “O custo total do uso da CCS para capturar o que se estima seja algo entre 12 e 18 bilhões de toneladas de carbono contidas no pré-sal pode chegar ao longo de todo o ciclo de exploração a centenas de bilhões de reais”, continua Baitelo.

Cálculos do Greenpeace indicam que se a CCS não cumprir tudo o que a tecnologia promete, e o Brasil estiver usando todas as reservas estimadas do pré-sal, estaremos emitindo ao longo dos próximos 40 anos em torno de 1,3 bilhão de toneladas de CO2 por ano só com refino, abastecimento e queima de petróleo.

“Ainda que o desmatamento da Amazônia seja zerado nos próximos anos, tudo indica que as emissões decorrentes do pré-sal podem anular o seu impacto positivo e manter o Brasil entre os três maiores emissores de CO2 do mundo”, alerta Baitelo. Num mundo que enfrenta uma crise climática sem precedentes e onde já se criou um consenso entre os países de que é fundamental evitar que o aquecimento médio da Terra ultrapasse os 2º graus Celsius, seria normal imaginar que o governo brasileiro estivesse trabalhando duro na busca de soluções para reduzir ao máximo os impactos ambientais do pré-sal.

Uma alternativa, talvez a mais relevante, está justamente onde ele será explorado: no mar. “Os oceanos são um importante regulador climático”, explica Leandra Gonçalves, coordenadora da Campanha de Oceanos do Greenpeace. “Eles funcionam como o maior sumidouro de carbono do planeta, com capacidade para absorver até 50% das emissões geradas pela atividade humana.” Uma maneira de garantir a perpetuação desta função está na criação de áreas marinhas protegidas, que ainda trariam o benefício adicional de proteger nossos estoques pesqueiros e a biodiversidade do litoral brasileiro. Mas área marinha protegida é o tipo do assunto que não entra na agenda do governo.

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