9.28.2009

DIA MUNDIAL SEM CARRO.. 22.09.. PARE E PENSE NO CLIMA


Ativistas do Greenpeace, vestidos com roupas similares a dos órgãos fiscalizadores de trânsito, aplicaram “multas” simbólicas em motoristas de oito capitais. A ação aconteceu às vésperas do Dia Mundial Sem Carro (22 de setembro) como forma de destacar o papel dos veículos no aquecimento global e chamar a atenção das pessoas para outras formas de transporte.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 37 milhões de brasileiros não usam o transporte público por não terem dinheiro para pagar a tarifa. Ao mesmo tempo, o governo reduz o IPI para carros novos, em uma estratégia para minimizar o impacto da crise econômica no setor automobilístico. Contudo, o subsídio não contempla condicionantes ambientais, como fez o presidente americano Barack Obama no início do ano, ao financiar a indústria americana de carros em troca de motores mais eficientes.

“Os brasileiros das grandes capitais são dependentes dos veículos por falta de opções. O governo tem investido no lugar errado, quando se trata de transportes”, diz Gabriela Vuolo, coordenadora de mobilização da campanha do clima. “Como consequência, os carros inundam as grandes cidades, com impactos no ambiente e no bem-estar da população. Mas o planeta vive uma crise climática tão profunda que toda pequena atitude conta.”

9.20.2009

O PRÉ-SAL É NOSSO MAS........ A POLUIÇÃO QUE ELE VAI CAUSAR TAMBEM SERA NOSSA …. VAMOS NOS PREOCUPAR COM ISSO....


Nossas riquezas naturais, nosso ouro preto, a descoberta vai ajudar muito na economia de nosso país, devemos comemorar não podemos esquecer para explorar, é necessário o estudo dos impactos ambientais, no planeta o socioeconômico e socioambiental devem caminhar juntos.

Com o desmatamento na Amazônia, nossa contribuição com a má educação ambiental nos deixa em quarto lugar como maior poluidor do ar atmosférico, contribuindo para diversos impactos ambientais. Não podemos somente comemorar é necessário levar em conta a emissão de gás carbônico e a poluição que sera gerada pela exploração de novas reservas petrolíferas. É necessário considerar os impactos ambientais.

Os ativista do Greenpeace estiveram presente se manisfestando, no momento em que nosso governo comemorava o pré-sal , a importância desta manifestação é para o bem de todos do planeta terra é a voz da sociedade civil, é a voz daqueles que entendem como é bom termos riquezas que vai contribuir para melhoria de nossa economia, questiona a maneira como vai ser explorado este ouro preto, solicita aos envolvidos no processo que tecnologias limpas, sejam utilizadas é o compromisso da RESPONSABILIDADE SOCIAL, alguem precisa estar la em nome de todos os que desejam deixar um planeta sustentável aos netos e tatarenos.

Segundo os ativistas do Greenpeace, desde que o país foi informado sobre a quantidade de petróleo estocada na camada do pré-sal, discutiu-se muita coisa. Debateu-se técnicas para retirar tanta riqueza de área tão profunda, formas de financiar a sua exploração e até a criação de outra estatal petrolífera. Os governadores correram atrás de royalties que ainda nem existem para seus estados. O governo federal prometeu que com o dinheiro desse petróleo acabará de vez com a pobreza.

Mas a única vez, em meio à cacofonia do pré-sal, que se debateu seus aspectos ambientais foi por iniciativa da imprensa, que procurou a Petrobras para saber o que a empresa pretendia fazer acerca das emissões de carbono geradas pela exploração dos novos poços. Ela respondeu que pretendia usar a tecnologia de Captura e Armazenamento em Carbono, conhecida a partir de sua sigla em inglês, CCS, para impedir a emissão das milhões de toneladas contidas nos poços do pré-sal.

“A questão é que essa tecnologia é experimental e não estaria tecnicamente viável antes de 2030”, diz Ricardo Baitelo, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace. Além desses obstáculos, a CCS também terá de ultrapassar barreiras financeiras. “O custo total do uso da CCS para capturar o que se estima seja algo entre 12 e 18 bilhões de toneladas de carbono contidas no pré-sal pode chegar ao longo de todo o ciclo de exploração a centenas de bilhões de reais”, continua Baitelo.

Cálculos do Greenpeace indicam que se a CCS não cumprir tudo o que a tecnologia promete, e o Brasil estiver usando todas as reservas estimadas do pré-sal, estaremos emitindo ao longo dos próximos 40 anos em torno de 1,3 bilhão de toneladas de CO2 por ano só com refino, abastecimento e queima de petróleo.

“Ainda que o desmatamento da Amazônia seja zerado nos próximos anos, tudo indica que as emissões decorrentes do pré-sal podem anular o seu impacto positivo e manter o Brasil entre os três maiores emissores de CO2 do mundo”, alerta Baitelo. Num mundo que enfrenta uma crise climática sem precedentes e onde já se criou um consenso entre os países de que é fundamental evitar que o aquecimento médio da Terra ultrapasse os 2º graus Celsius, seria normal imaginar que o governo brasileiro estivesse trabalhando duro na busca de soluções para reduzir ao máximo os impactos ambientais do pré-sal.

Uma alternativa, talvez a mais relevante, está justamente onde ele será explorado: no mar. “Os oceanos são um importante regulador climático”, explica Leandra Gonçalves, coordenadora da Campanha de Oceanos do Greenpeace. “Eles funcionam como o maior sumidouro de carbono do planeta, com capacidade para absorver até 50% das emissões geradas pela atividade humana.” Uma maneira de garantir a perpetuação desta função está na criação de áreas marinhas protegidas, que ainda trariam o benefício adicional de proteger nossos estoques pesqueiros e a biodiversidade do litoral brasileiro. Mas área marinha protegida é o tipo do assunto que não entra na agenda do governo.

9.19.2009

FAVELA FLUTUANTE NO RIO PARANA.


A mídia coloca todos os dias assunto sobre as agressões ambientais. O homem continua agredindo sem se sentir culpado. Como o planeta é casa de todos perguntamos. Quem deu a licença para estas casas serem construídas neste local.? As leis ambientais não foram examinandas neste momento de autorização, agradecemos ao Ministerio Publico, que esta intercedendo por todos os moradores deste planeta principalmente a fauna marinha que é o principal e maior prejudicado com esta ação.

O Ministério Público Federal (MPF), juntamente com o Ministério Público Estadual (MPE), ajuizaram ação civil publica, com pedido de antecipação de tutela, para que a delegacia fluvial de Presidente Epitácio/SP não emita novos “Títulos de Inscrição de Embarcação” (TIE) para casas flutuantes na região denominada “5 Ilhas” e nas cidades de Paulicéia e Panorama. Pediram, ainda, que a União cancele os TIE já existentes instalados na região mencionada, e que os réus promovam a retirada dos flutuantes do rio Paraná, removendo-os para terra firme. Caso isso não ocorra, a União teria que providenciar a retirada das casas..
Essas casas se encontram principalmente na “Região das Cinco Ilhas”( Ilha Santo André, Ilha Tibiriçá, Ilha Redonda, Ilha Labirinto II e Ilha Chavarele) e também no continente, nos municípios de Paulicéia e Panorama, no interior do estado de São Paulo.
Para a utilização das casas sobre o rio, os usuários estão promovendo a limpeza do terreno e construindo banheiros, fossas, lavatórios, churrasqueiras, passarelas, entre outras alterações que danificam a área. Os proprietários das casas estão lançando dejetos e resíduos produzidos por eles nas águas do rio.

“Mesmo nos lugares onde foram construídos banheiros ou fossas, quando ocorre inundação, característica do Rio Paraná, os dejetos e o lixo são carregados para o rio. Isso põe em risco os municípios que dependem da água para consumo”, disse o procurador da República Luis Roberto Gomes, um dos que assinaram a ação civil pública para a retirada das construções. Além disso, foi constatado que uma das casas está prestes a afundar. ´
Caso os próprios usuários das casas não saiam do local, o MPF quer que a Marinha os retire. Na ação, o MPF ainda requer uma multa de R$ 10 mil a cada autorização concedida pela Marinha para a instalação de residências sobre o rio Paraná. A Delegacia Fluvial da Marinha em Presidente Epitácio não havia sido notificada, até hoje, da ação. O órgão poderá se manifestar depois que tomar conhecimento do teor da ação.

9.13.2009

-PLANETA MALTRATADO, PREJUÍZO NO BOLSO -


“Copenhaguem encontro que irá articular financiamento para problemas causados pelas mudança climáticas.”

O preço é alto, para arrumar a casa(planeta terra). A cada impacto ambiental um preço a pagar, isso é resultado de um sistema que desenvolveu em modelos que hoje são ultrapassados porém ainda são encontrados seguidores.
As questões ambientais estão presentes em nosso dia a dia quando vivenciamos ou acompanhamos na midia reportagens sobre as inundações, desmatamento, aumento do nível do mar e contaminação etc. .

Para reparar tudo isso paga-se um preço alto, tudo isso poderia ser evitado muitos empresários trabalham sob a égide do enriquecimento desmedido tendo como primícia principal o crescimento (PIB) e não do desenvolvimento sustentável resultando num planeta doente.

O Estudo Econômico e Social Mundial 2009, divulgado na semana passada pelas Nações Unidas, estima que serão necessários por ano entre US$ 500 bilhões e US$ 600 bilhões para enfrentar alguns dos problemas causados pela mudança climática, e que estarão na agenda da próxima conferência internacional sobre o tema que acontecerá no mês de dezembro na cidade de Copenhague.

No ano passado, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, revelou o “Mapa do Caminho para Copenhague”, que inclui uma proposta para arrecadar US$ 100 bilhões por ano para financiar medidas de mitigação e adaptação diante do aquecimento do planeta, especialmente nos países mais pobres que sofrem secas, inundações, desmatamento, aumento no nível do mar e contaminação. Entretanto, esses fundos, fornecidos principalmente por doadores ocidentais, não seriam suficientes para alcançar as metas traçadas pela ONU.

“Serão necessários milhares de milhões de dólares em financiamento público”, destacou Ban Ki-moon. “Deve haver mais dinheiro, não apenas para a ajuda oficial ao desenvolvimento em um novo pacote. Se podemos resgatar os bancos, sem dúvida podemos encontrar os fundos para proteger milhões, quando não milhares de milhões, de pessoas e seus meios de subsistência”, ressaltou.

Em entrevista à IPS, o chefe da Unidade de Desenvolvimento de Estratégias e Análises de Políticas do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, Richard Kozul-Wright, disse que as questões de finanças devem ser parte integral do debate sobre mudança climática. “Creio que a cúpula pode ter um impacto muito positivo. O secretário-geral insiste na necessidade de uma visão, urgência e liderança sobre o tema da mudança climática”,

Vivemos esperando, dias melhores