5.28.2010

PROFESSORES TRABALHO PARA SALA DE AULA

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PASSO-A-PASSO DO PICASA 3 - COMO BAIXAR PASTAS

5.23.2010

Adivinha o quanto eu te amo

SUSTENTABILIDADE SE NÃO ACONTECER OBSERVE QUE PLANETA DEIXAREMOS

Aquecimento global pode deixar até metade do planeta inabitável nos próximos três séculos

Por martins • mai 14th, 2010 • Categoria: Notícias

Aquecimento global pode deixar até metade do planeta inabitável nos próximos três séculos

Agência Brasil
Fonte: Mercado Ético
O aquecimento global pode deixar até metade do planeta sem condições de ser habitado nos próximos três séculos, segundo estudo elaborado pelas universidades de New South Wales, na Austrália, e de Purdue, nos Estados Unidos. Para essa conclusão foram considerados os piores cenários de modelos climáticos. As informações são da BBC Brasil.
O estudo, publicado na última edição da revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences, informa, no entanto, que é improvável que isso ocorra ainda neste século. Mas é possível que no século 22 várias regiões estejam sob calor intolerável para humanos e outros mamíferos.
“Descobrimos que um aquecimento médio de 7 graus Celsius (°C) faria com que algumas regiões ultrapassassem o limite do termômetro úmido [equivalente à sensação do vento sobre a pele molhada], e um aquecimento médio de 12ºC deixaria metade da população mundial em um ambiente inabitável”, disse o pesquisador Peter Huber, da Universidade de Purdue.
Segundo os cientistas, ao calcular os riscos das emissões de gases atuais, é necessário considerar os piores cenários, como os previstos no estudo. Ao mencionar um aquecimento médio de 12ºC, Huber disse que isso significaria até 35ºC no chamado termômetro úmido nas regiões mais quentes do planeta.
Atualmente, segundo o estudo, as temperaturas mais altas nessa medida nunca ultrapassam 30ºC. A partir de 35ºC no termômetro úmido, o corpo humano só suportaria algumas horas antes de entrar em hipertermia (sobreaquecimento).
Huber comparou a escolha a um jogo de roleta-russa, em que “às vezes o risco é alto demais, mesmo se existe apenas uma pequena chance de perder”. O estudo também ressalta que o calor já é uma das principais causas de morte por fenômenos naturais e que muitos acreditam, erroneamente, que a humanidade pode simplesmente se adaptar a temperaturas mais altas.
“Mas, quando se mede em termos de picos de estresse incluindo umidade, isso se torna falso”, afirmou o professor Steven Sherwood, da Universidade de New South Wales.
Calcula-se que um aumento de apenas 4ºC medido por um termômetro úmido já levaria metade da população mundial a enfrentar um calor equivalente a máximas registradas em poucos locais atualmente

5.16.2010

EDUCADORES SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ANALISE DE FILMES


SUGESTÃO DE ROTEIRO PARA ANÁLISE DE FILMES
Data: _____/______/______
1. IDENTIFICAÇÃO:
Aluno(a):_______________________________________________________________________
Disciplina: ______________________________________________________________________
2. FICHA TÉCNICA DO FILME:
Título do filme: __________________________________________________________________
Atores principais: ________________________________________________________________
Direção: ________________________________ Produção: ______________________________
Ano: ___________________________________ Duração: _______________________________
3. GÊNERO DO FILME:
( ) Histórico ( ) comédia ( ) ficção ( ) romance ( ) animação
( ) documentário ( ) drama ( ) suspense ( ) ação ( ) outros
4. A LINGUAGEM PREDOMINANTE É:
( ) formal ( ) informal
5. GRAU DE ENTENDIMENTO
( ) fácil ( ) razoável ( ) difícil
6. VALORES CINEMATOGRÁFICOS
Assinale com um X as letras O (ótimo), B (bom), M (médio), F (fraco) de acordo com o seu
julgamento, quanto aos aspectos do filme:
Música ( ) O ( ) B ( ) M ( ) F Fotografia ( ) O ( ) B ( ) M ( ) F
Cenários ( ) O ( ) B ( ) M ( ) F Efeitos ( ) O ( ) B ( ) M ( ) F
Diálogos ( ) O ( ) B ( ) M ( ) F Enredo ( ) O ( ) B ( ) M ( ) F
7. TEMAS ABORDADOS:
( ) Culturais ( ) Científicos ( ) Políticos ( ) Religiosos
( ) Psicológicos ( )Outros: __________, __________, ____________
8. ENREDO (SÍNTESE) :
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
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9. IDÉIA OU MENSAGEM CENTRAL DO FILME:
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10. CENA DE MAIOR IMPACTO. JUSTIFIQUE:
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PROFESSORES TRABALHO PARA SALA DE AULA

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=69814301

5.15.2010

coleção ciranda cirandinha linda natureza

QUANTOS ANOS LEVARA PARA VOLTAR A SER COMO ERA ANTES?????????

Desastre para ficar na história

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Notícia - 30 abr 2010
Local de reprodução de várias espécies de mamíferos, aves e peixes, alguns em perigo de extinção, o Golfo do México e a costa da Lousiana estão banhadas em óleo.

A conta ambiental começou a ficar bem mais salgada. As primeiras aves com o corpo coberto de óleo do vazamento da plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México foram encontradas na costa da Lousiana, onde a mancha de óleo do tamanho da metade de Sergipe bateu na manhã de sexta-feira, dia 30. O acontecimento, tanto temido pelas autoridades americanas quanto pelos ambientalistas, traz um prejuízo econômico, segundo os primeiros cálculos, de cerca de bilhão de dólares.
O óleo não poderia ter sido derramado em momento pior. O mês de abril é temporada de reprodução de peixes, pássaros, tartarugas e outras criaturas marinhas no Golfo do México. Durante o período, as espécie, por instinto, tendem a se assentar e, com isso, ficam impossibilitadas de reagir a tempo e fugir do perigo. Segundo afirmam pesquisadores, 90% de todas as espécies marinhas do Golfo do México fazem uso das regiões costeiras e dos estuários do Rio Mississipi ao menos uma vez na vida para reprodução.
A costa da Lousiana, local onde se encontram 40% das regiões de mangue dos Estados Unidos, é pouso para mais de cinco mil espécies de aves migratórias. A lista completa dos animais na mira do óleo inclui 400 espécies, encabeçada pelo atum-azul, em alto perigo de extinção. Das sete espécies de tartarugas marinhas do mundo, cinco migram para a região para cuidar de seus filhotes em abril. Tubarões e mamíferos marinhos, como as baleias Cachalote, Azul, Fin e Sei também nadam no óleo. Uma equipe do Greenpeace dos Estados Unidos está a caminho da Lousiana para documentar e expor os impactos ambientais causados pelo vazamento de óleo

Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de oceanos do Greenpeace Brasil, na região de Abrolhos. Greenpeace / Lunaé Parracho
“As aves marinhas possuem um óleo natural que cobre o corpo e as possibilita de mergulhar no mar sem afundar”, explica Leandra Golçalves, Coordenadora da Campanha de Oceanos do Greenpeace. Com o tingimento das penas de negro petróleo, as aves perdem esta cobertura natural e ficam impossibilitadas de mergulharem. “Isto sem falar nos níveis de toxicidade a qual os peixes e as baleias estão expostos. A cada vez que uma baleia vai à superfície para respirar, está levando petróleo aos pulmões”, acrescenta Leandra.
O acidente, causado por uma falha no sistema de segurança de uma plataforma construída em 2001 usando a mais recente tecnologia para a área pode vir a se tornar o maior da história dos Estados Unidos. Estimativas oficiais são de que o volume de óleo derramado já ultrapassa os de grandes acidentes como o da Exxon Valdez, em 1989, no Alasca e o de Santa Bárbara, Calif, em 1969. Por via das dúvidas, o presidente Obama vez sendo orientado a suspender novos projetos de exploração de petróleo até que maiores investigações sobre o caso garantam maior segurança.
"Ainda hoje, apesar da alta tecnologia para a exploração de gás e óleo já desenvolvida no mundo, são poucas as medidas eficientes para evitar o impacto ambiental de vazamentos de petróleo no mar. A região que foi afetada pelo Exxon Valdez, por exemplo, ainda não se recuperou totalmente dos impactos, mesmo depois de 21 anos do ocorrido”, diz Leandra. "Está mais do que na hora dos governos e sociedade repensarem o modelo de desenvolvimento que queremos para o futuro. Para evitar esse tipo de impacto só existe uma maneira: diminuir a exploração de petróleo e migrar para uma matriz energética mais limpa e renovável", conclui.

5.14.2010

ESTE AQUI NÃO GOSTA DE QUEM DEFEDEM A NATUREZA BRASILEIRA

PRESTAR ATENÇÃO NO SEU VOTO, TEM GENTE QUE  NÃO CUIDA DESTA CASA, PLANETA TERRA

Lamúrias de um neo-ruralista

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Notícia - 5 mai 2010
Aldo Rebelo envia mensagem para quem assina a petição em favor de nossas florestas. Arrogante, o texto insinua que ele é o árbitro ideal para dizer o que é bom para o Brasil.

©Greenpeace
Na noite da última terça-feira, 4 de maio, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) soltou nova leva de sua mensagem respondendo à petição, enviada por quase 50 mil brasileiros a partir do site do Greenpeace, exigindo que ele deixe em paz nossas florestas. Aldo, relator da Comissão Especial na Câmara em que meia dúzia de deputados em fim de mandato tramam para desfigurar o Código Florestal Brasileiro, sentiu a pressão do ativismo on-line.
No entanto, sua resposta saiu pela culatra. Seu tom, entre arrogante e paternalista, serviu para incentivar os brasileiros que não querem mudanças no Código Florestal a enviar a petição para o deputado. Nas últimas 24 horas, mais de 3 mil pessoas juntaram-se a outras milhares que já mandaram a petição para o gabinete de Aldo. Ontem à noite, a reação furibunda de Aldo figurava entre os assuntos mais comentados no Twitter. Ela deixou muita gente irritada.
Aldo menospreza a inteligência de quem assinou a petição. Insinua que são pessoas desinformadas, suscetíveis à confusão e à manipulação, incapazes de pensar por si próprias. Quem não está com ele é um idiota. Ou, então, defende interesses estrangeiros. Aldo ouviu essa ladainha no passado. Era como a ditadura militar desqualificava seus adversários, Aldo inclusive. Felizmente, nenhum ciberativista que assinou a petição pelas florestas tentou excluí-lo do debate pelo fato de o deputado professar uma ideologia nascida na Europa e reciclada pelos chineses.
Aldo se esquece de onde veio. Bate no peito e jura que ele é que sabe o que ser brasileiro. Se é assim, ele poderia ser ao menos um pouco mais coerente e devolver os R$ 300 mil que recebeu da mineradora Caemi - que conta com 50% de participação da japonesa Mitsui -, para irrigar seus cofres de campanha em 2006. Ou então parar de se comportar como empedernido nacionalista.
Sobre o trabalho da comissão, Aldo tenta passar a noção de que ele foi criterioso, realizando 19 audiências públicas e ouvindo mais de 300 pessoas. O que Aldo não conta é que metade dessas audiências sequer tem registro público. Aquelas que têm demonstram que a comissão deu preferência a escutar a opinião de quem quer desfigurar o Código Florestal. Ela deu voz a 63 representantes do agronegócio, todos críticos do Código Florestal.
Dos pequenos produtores e trabalhadores rurais, que Aldo jura defender, a comissão ouviu 37 representantes. Apenas 2 líderes indígenas foram convocados para prestar depoimento. De ambientalistas, a comissão não chamou para escutar sequer uma dezena e meia. Nada surpreendente. Aldo e sua turma de ruralistas na comissão não gostam de quem defende a natureza brasileira. O deputado, nos últimos meses, dedicou ao Ministério do Meio Ambiente e Ministério Público os mesmos adjetivos que vem dispensando ao Greenpeace. Em bom português, disse que não passam de lacaios do imperialismo americano e europeu.
O deputado também usa sua resposta para banalizar o debate sobre o Código Florestal. Entre os exemplos que invoca para justificar a necessidade de alterá-lo – corrigi-lo, como prefere seu pedantismo – diz que ele pode levar à cadeia um sujeito que pegar uma minhoca na beira de um rio.
Não se sabe de ninguém que tenha sofrido tal sanção. Mas sabe-se que, detrás da alteração do Código Florestal orquestrada pelo deputado e seus colegas ruralistas na Comissão, está a anistia aos desmatadores, a redução das áreas de preservação permanente e a alteração da reserva legal.
Nem por isso, insiste Aldo, ele deveria ser tachado de ruralista. Mas tem muito ruralista que, graças a ele, anda pensando em virar comunista. "Eu sou do PMDB. Provavelmente, pelo contato que eu tenho com o Aldo Rebelo, logo irei para o PCdoB", disse o deputado Moacir Micheletto (PMDB-SC), membro da Comissão Especial e sócio de carteirinha da bancada da motosserra na Câmara. Ela está adorando a performance de Aldo Rebelo.
Sobre o Greenpeace, Aldo não consegue achar nada de muito substancial para dizer a não ser que somos uma ONG holandesa, financiada por interesses externos. Ele erra nos dois tiros. O Greenpeace não é holandês. Nasceu no Canadá e hoje é uma ONG global, com 42 escritórios espalhados pelo mundo. E não vive de dinheiro de governos, partidos ou empresas. Depende de doações individuais, que garantem a independência e autonomia de suas campanhas em favor do meio ambiente.
No Brasil, o Greenpeace tem quase 50 mil doadores e recebe o apoio de 320 mil ativistas on-line. Todos, ao contrário do que supõe Aldo, brasileiríssimos e engajados na defesa do que sobra das florestas que inspiraram o uso do verde na bandeira nacional. Assine a petição que anda irritando tanto o deputado Aldo Rebelo. E junte-se a nós.
Tóp

5.01.2010

A LEI DA MOTOSERRA / CONTINUAÇÃO DO DESMATAMENTO

A cruzada da motosserra

Notícia - 26 abr 2010
Por detrás da guerra da bancada da motosserra contra o Código Florestal, uma lei com 76 anos de história, só há um motivo: ele, finalmente, está deixando de ser letra-morta.

Claudia, MT - Queimada na Amazônia abre espaço para o cultivo de soja e a pecuária. © Greenpeace / Daniel Beltra
Nunca, neste país, se falou tanto de Código Florestal. O que é de se estranhar, pois a Lei nº 4.771 já está entre nós há exatos 45 anos. Isso sem contar sua primeira versão, que data de 1934. Não faz mais de década e meia, no entanto, que o Código virou alvo do agronegócio e de seus representantes no Congresso. Considerada, no Brasil e no mundo, uma das mais avançadas peças de legislação florestal, o Código, a cada ano, sofre ataques mais virulentos por parte dessa turma que acha que árvore só deve ser tratada a dentes de motosserra.
Na Câmara Federal, o Código está cercado por todos os lados. Na Comissão de Meio Ambiente da Casa, ainda tramita o projeto de lei 6424, de autoria do senador Flecha Ribeiro (PSDB-PA), que anistia desmatadores, reduz áreas de proteção e destina-se a causar tanto mal a nossas árvores que foi apelidado de “Floresta Zero”. Em outra Comissão Especial, criada no ano passado com a missão de juntar 11 projetos de lei que atacam os preceitos do Código Florestal, o relator, deputado federal Aldo Rebelo, (PCdoB-SP), apoiado por uma maioria de ruralistas, dá claros sinais de que nossas matas não terão mais vez.
Hoje, 27 de abril, ele comanda um encontro da comissão especial que vai decidir quando o seu relatório será entregue.
(Atualização em 27 de abril de 2010, às 16h40: a reunião da Comissão Especial do Código Florestal marcada para hoje foi cancelada, sem explicação. O presidente da comissão, o deputado federal ruralista Moacir Micheletto (PMDB-PR), e o relator, Aldo Rebelo, então se fecharam para uma conversa privada. O que querem esconder dos eleitores?)
Na prática, isso pode significar que um grupo reduzido de deputados em fim de mandato vão dar mais um passo para enterrar 76 anos de tradição legal de proteção para as florestas brasileiras. Por que os ruralistas têm se mostrado tão diligentes em seus ataques recentes ao Código Florestal se durante mais de meio século eles simplesmente ignoraram sua existência?
A explicação é simples. Para início de conversa, a capacidade de monitorar o cumprimento da legislação no campo, por imagens de satélite, aumentou sensivelmente na última década e revelou o que de certo modo todo mundo, governo inclusive, já sabia: é raro achar, no Brasil, um fazendeiro que siga à risca o que manda o Código Florestal em termos de preservação de matas nativa e ciliar em suas propriedades. Além da capacidade de monitorar, o governo federal também adotou, de alguns anos para cá, medidas que reforçaram sua capacidade de fazer cumprir o que manda o código.
Participe da ciberação: Aldo, deixe as florestas em paz
Duas delas merecem atenção especial. Uma é o decreto 3545, aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em julho de 2008, determinando que fazendeiros que não tivessem seu passivo ambiental regularizado ficariam impedidos de obter financiamento bancário. A outra é uma Medida Provisória que deveria ter entrado em vigor em dezembro passado que obrigava fazendas a declarar oficialmente seu passivo ambiental e registrar como pretendiam resolvê-lo. A MP foi adiada por dois anos. E a decisão do CMN vem sendo implementada de maneira inconsistente. Mas a turma que defende a motosserra no Congresso tomou tenência.
Um total de 36 projetos de lei já tentaram desfigurar as linhas gerais do Código Florestal. A última investida começou a ser esboçada em 2009, com a criação de uma Comissão Especial na Câmara dos Deputados para reunir projetos que, em sua essência, querem mesmo é desfigurar o Código Florestal. Composta por uma pesada bancada ruralista e com o objetivo de discutir essas propostas, o grupo deve apresentar seu relatório preliminar no final deste mês. Daí, segue para a votação no Senado, retorna à Câmara e recebe a sanção ou veto presidencial. Tudo isso pode acontecer este ano.
Enquanto o dia não chega, os membros da comissão deixam escapar o mote do que já chamam de novo Código Florestal. A ideia deles, dita com todas as letras, é revogar a lei de 1965. E pôr em seu lugar uma legislação mais branda, flexível e adequada aos interesses do agronegócio.
Os ruralistas têm se preocupado em vestir as propostas com uma roupagem verde. Numa aglutinação de 11 projetos de lei, a cartilha florestal que está sendo preparada pode vir à tona sob o nome de Código Ambiental Brasileiro. Em seus rodeios pelo Brasil, o relator da comissão, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), também alinha seu discurso a esse viés. “O principal objetivo da reformulação do Código Florestal é preservar a natureza”, ele garantiu, num bate-papo virtual promovido pela Agência Câmara no início de março.
Mas de preservacionistas, as ideias de Aldo e companhia não têm nada. “A bancada ruralista está se apropriando de um vocabulário e de conceitos como convergência no desmatamento zero e vítimas das mudanças climáticas. Mas o que eles defendem é a justamente a continuação do desmatamento sem aumentar a governança”, denuncia o diretor-executivo do Greenpeace, Marcelo Furtado.

Vivemos esperando, dias melhores