MEIO AMBIENTE , AÇÕES TRANSFORMADORAS Nossas inquietações são com a ausência de ações comprometidas, o meio ambiente é banalizado. Deixe para nós a sua ação transformadora, o que voce tem feito pela sua casa. Nosso blog tem como objetivo, a busca da sensibilização do homem, para suas atitudes em relação ao planeta terra. Que ele se veja natureza e não se distancie,como vem fazendo durante anos.
12.25.2010
Chapeuzinho Vermelho , Lobo Mau e o Lenhador .Qual destas notícias voce daria nota dez ???.... rsrsrs?
AS VÁRIAS FORMAS DE SE DAR UMA NOTÍCIA!
Se história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada na imprensa no Brasil? Veja as diferentes maneiras de contar a mesma história.
Jornal Nacional
(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...'
(Fátima Bernardes): '...mas a atuação de um lenhador evitou a tragédia.'
Programa da Hebe
'...que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?'
Brasil Urgente
(Datena): '...onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!
Superpop
(Luciana Gimenez): 'Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!'
Globo Repórter
(Chamada do programa): 'Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter..'
Discovery Channel
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.
Revista Veja
Lula sabia das intenções do Lobo.
Revista Cláudia
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
Revista Nova
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama!
Revista Isto É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
Revista Playboy
(Ensaio fotográfico do mês seguinte): ' Veja o que só o lobo viu'.
Revista Vip
As 100 mais sexies - desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil!
Revista G Magazine
(Ensaio com o lenhador) 'O lenhador mostra o machado'.
Revista Caras
(Ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa.'
Revista Superinteressante
Lobo Mau: mito ou verdade?
Revista Tititi
Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio.
Folha de São Paulo
Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O Estado de São Paulo
Lobo que devorou menina seria filiado ao PT.
O Globo
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente.
O Dia
Lenhador desempregado tem dia de herói
SUPER
Promoção do mês: junte 20 selos mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!
Meia hora
Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!
O Povo
Sangue e tragédia na casa da vovó.
Correio da Bahia e TV Bahia
Menina usando um chapeuzinho vermelho é atacada por um lobo e não consegue atendimento em nenhum hospital do Estado. Governador não se manifesta...
Se história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada na imprensa no Brasil? Veja as diferentes maneiras de contar a mesma história.
Jornal Nacional
(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem...'
(Fátima Bernardes): '...mas a atuação de um lenhador evitou a tragédia.'
Programa da Hebe
'...que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?'
Brasil Urgente
(Datena): '...onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva... um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!
Superpop
(Luciana Gimenez): 'Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!'
Globo Repórter
(Chamada do programa): 'Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente? O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta. E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter..'
Discovery Channel
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.
Revista Veja
Lula sabia das intenções do Lobo.
Revista Cláudia
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.
Revista Nova
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama!
Revista Isto É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.
Revista Playboy
(Ensaio fotográfico do mês seguinte): ' Veja o que só o lobo viu'.
Revista Vip
As 100 mais sexies - desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil!
Revista G Magazine
(Ensaio com o lenhador) 'O lenhador mostra o machado'.
Revista Caras
(Ensaio fotográfico com a Chapeuzinho na semana seguinte): Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: 'Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa.'
Revista Superinteressante
Lobo Mau: mito ou verdade?
Revista Tititi
Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio.
Folha de São Paulo
Legenda da foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador'. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.
O Estado de São Paulo
Lobo que devorou menina seria filiado ao PT.
O Globo
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente.
O Dia
Lenhador desempregado tem dia de herói
SUPER
Promoção do mês: junte 20 selos mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual a da Chapeuzinho!
Meia hora
Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!
O Povo
Sangue e tragédia na casa da vovó.
Correio da Bahia e TV Bahia
Menina usando um chapeuzinho vermelho é atacada por um lobo e não consegue atendimento em nenhum hospital do Estado. Governador não se manifesta...
No outro plano Capitalismo, Globalização , Novas Linguaguem Técnicas e seus Desafios>>>> LEIA.
Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou.
Deu um gemido e apagou.
Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular), a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...
Max Gehringer
(Revista Exame)
Deu um gemido e apagou.
Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A, e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular), a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana ela iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas, a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando a toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...
Max Gehringer
(Revista Exame)
O que diz o currículo em sua proposta de Educação, Currículo e Multiculturalismo???
A sala de aula seus principios didáticos estavam agregados aos OBJETOs de aprendizagem:
Quem vão além do CIENTÍFICO, abordam também SOCIAL e o CULTURAl. Cuidado é necessário com a cidadania.
Conclua pelas resposta que vai ouvir.
12.21.2010
Sabe a razão do nome dos ANJOS ??? Divirta-se
Nomes dos Anjos!
SABE A RAZÃO DOS NOMES DOS ANJOS????
Gabriel, Rafael, Miguel e outros anjos... todos terminam com 'el'.
Como todos os estudiosos sérios, teólogos e rabinos sabem, as ditas tabelas de anjos 'foram criadas' sem fundamento... Sendo assim, veja no texto abaixo
as novas descobertas relativas aos estudos desses seres protetores.
Como todos os estudiosos sérios, teólogos e rabinos sabem, as ditas tabelas de anjos 'foram criadas' sem fundamento... Sendo assim, veja no texto abaixo
as novas descobertas relativas aos estudos desses seres protetores.
NOVOS ANJOS:
Aluguel - anjo mau. Não deixa a pessoa conseguir sua casa própria;
Embratel - anjo protetor do monopólio das comunicações;
Chanel - anjo protetor dos costureiros, estilistas e outros boiólas;
Papai Noel - anjo protetor do comércio. Só aparece no fim do ano para acabar
com seu 13º;
Tonel - anjo protetor dos alcoólatras anônimos e bêbados em geral;
Pastel - anjo protetor das colônias japonesas e chinesas;
Gel - anjo que protege as pessoas com cabelos rebeldes;
Manoel - anjo protetor das piadas preconceituosas;
Papel - anjo protetor daqueles com intestinos soltos;
Anatel - anjo que, como qualquer outro órgão do governo... voce sabe para que serve.
Embratel - anjo protetor do monopólio das comunicações;
Chanel - anjo protetor dos costureiros, estilistas e outros boiólas;
Papai Noel - anjo protetor do comércio. Só aparece no fim do ano para acabar
com seu 13º;
Tonel - anjo protetor dos alcoólatras anônimos e bêbados em geral;
Pastel - anjo protetor das colônias japonesas e chinesas;
Gel - anjo que protege as pessoas com cabelos rebeldes;
Manoel - anjo protetor das piadas preconceituosas;
Papel - anjo protetor daqueles com intestinos soltos;
Anatel - anjo que, como qualquer outro órgão do governo... voce sabe para que serve.
DEZ DICAS PARA COMEÇAR E VIVER BEM O DE ANO 2011:
DEZ DICAS PARA COMEÇAR E VIVER BEM O DE ANO 2011
1) Não arrumar problemas.
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5) Ajudar o próximo.
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"O importante não é vencer todo dia,
mas lutar sempre".
12.19.2010
O Socioeconômico tem que esta articulado com a sustentabilidade, buscando uma qualidade de vida. É necessário planejar ações contínuas e comprometidas.
Catadores de Lixo "Essas pessoas são a sobra e a sombra do sistema". Resultados dos padrões de crescimento .
26/03/2009
Nosso país busca soluções
Desumanidade
Os catadores de resíduos sólidos precisam ter recicladas suas condições de trabalho. Essa é uma provável conclusão de qualquer pessoa que visite um aterro sanitário ou observe em sua rua catadores que buscam materiais recicláveis em latas de lixo.
"Essas pessoas [catadores] estão sujeitas a muitos riscos, eles trabalham em lugares e sob condições inadequadas, insalubres e perigosas", alerta Valéria Gentil, pesquisadora e doutoranda do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB).
Pessoas residuais
"Eu trato, no meu trabalho, como pessoas residuais", diz a pesquisadora, ao citar conceito usado para identificar quem está à margem do mercado formal de trabalho.
"Essas pessoas são a sobra e a sombra do sistema", complementa. As condições de trabalho e exploração estudadas pela pesquisadora também são caracterizadas pelo convívio com animais transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas) e riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.
O catador Joaci Oliveira dos Santos trabalha no Lixão da Estrutural, localizado perto da rodovia que liga Ceilândia e Taguatinga, as cidades mais populosas do Distrito Federal, ao Plano Piloto, onde ficam o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
Santos trabalha há dez anos no lixão e diz que, durante esse período, chegou a presenciar mortes por atropelamentos e esmagamentos no local. Casos como esses também estão na memória da catadora Lúcia Fernandes do Nascimento, que já se furou diversas vezes com seringas descartadas no lixo.
Há 14 anos no Lixão da Estrutural, o catador João Alexandre Carmo, de 50 anos, reclama de fortes dores nas costas e diz que essa é uma das atividades mais duras em que já trabalhou. Ele conta que já foi engraxate, vendedor de picolé, consertou panelas e trabalhou até como palhaço.
Cooperativas
A chance de reciclar as condições de trabalho podem estar na formação de cooperativas. "O importante é fugir do trabalho na informalidade autônoma, se organizar em uma cooperativa para que haja produtividade maior e proteção social", avalia o diretor executivo do Compromisso Empresarial para a Reciclagem, André Vilhena. A organização é financiada por 25 grandes empresas privadas que utilizam material reciclado na embalagem de seus produtos.
Para o professor Pedro Zuchi, do Centro de Estudos em Economia e Meio Ambiente (Cema) da UnB, a economia solidária das cooperativas é uma boa estratégia para melhorar as condições de vida dos catadores. Ele ressalta, no entanto, a necessidade de o Poder Público e a sociedade encararem de outra forma o mercado de resíduos sólidos recicláveis.
"Essas pessoas desempenham um papel muito maior do que o de catadores de lixo, mas um papel de reciclagem em uma sociedade de consumo que não tem percepção exata desse problema, de quanto o meio ambiente consegue absorver dessa quantidade de resíduo que está sendo gerada", aponta o economista.
Lixo de rico
A maioria do lixo produzido no Brasil vem dos setores mais ricos, com maior capacidade de consumo. Segundo estudo publicado no ano passado pelo WWF e pelo Ibope, "se todos no mundo adotassem o mesmo padrão de consumo das classes A e B brasileiras, seriam necessários três planetas Terra para repor os recursos naturais utilizados".
Pedro Zuchi acrescenta que é preciso desativar os lixões, levar os trabalhadores para os galpões das cooperativas e manter na escola as crianças que costumam acompanhar os pais no lixão. O catador Joaci Oliveira Santos confirma que as cooperativas não admitem a presença de crianças e acrescenta que elas devem receber cuidados especiais, bem longe dos aterros.
l
Nosso país busca soluções
Catadores de lixo viram "resíduos humanos", alerta pesquisadora
Gilberto Costa - Agência BrasiDesumanidade
Os catadores de resíduos sólidos precisam ter recicladas suas condições de trabalho. Essa é uma provável conclusão de qualquer pessoa que visite um aterro sanitário ou observe em sua rua catadores que buscam materiais recicláveis em latas de lixo.
"Essas pessoas [catadores] estão sujeitas a muitos riscos, eles trabalham em lugares e sob condições inadequadas, insalubres e perigosas", alerta Valéria Gentil, pesquisadora e doutoranda do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB).
Pessoas residuais
"Eu trato, no meu trabalho, como pessoas residuais", diz a pesquisadora, ao citar conceito usado para identificar quem está à margem do mercado formal de trabalho.
"Essas pessoas são a sobra e a sombra do sistema", complementa. As condições de trabalho e exploração estudadas pela pesquisadora também são caracterizadas pelo convívio com animais transmissores de doenças (ratos, baratas, moscas) e riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.
O catador Joaci Oliveira dos Santos trabalha no Lixão da Estrutural, localizado perto da rodovia que liga Ceilândia e Taguatinga, as cidades mais populosas do Distrito Federal, ao Plano Piloto, onde ficam o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).
Santos trabalha há dez anos no lixão e diz que, durante esse período, chegou a presenciar mortes por atropelamentos e esmagamentos no local. Casos como esses também estão na memória da catadora Lúcia Fernandes do Nascimento, que já se furou diversas vezes com seringas descartadas no lixo.
Há 14 anos no Lixão da Estrutural, o catador João Alexandre Carmo, de 50 anos, reclama de fortes dores nas costas e diz que essa é uma das atividades mais duras em que já trabalhou. Ele conta que já foi engraxate, vendedor de picolé, consertou panelas e trabalhou até como palhaço.
Cooperativas
A chance de reciclar as condições de trabalho podem estar na formação de cooperativas. "O importante é fugir do trabalho na informalidade autônoma, se organizar em uma cooperativa para que haja produtividade maior e proteção social", avalia o diretor executivo do Compromisso Empresarial para a Reciclagem, André Vilhena. A organização é financiada por 25 grandes empresas privadas que utilizam material reciclado na embalagem de seus produtos.
Para o professor Pedro Zuchi, do Centro de Estudos em Economia e Meio Ambiente (Cema) da UnB, a economia solidária das cooperativas é uma boa estratégia para melhorar as condições de vida dos catadores. Ele ressalta, no entanto, a necessidade de o Poder Público e a sociedade encararem de outra forma o mercado de resíduos sólidos recicláveis.
"Essas pessoas desempenham um papel muito maior do que o de catadores de lixo, mas um papel de reciclagem em uma sociedade de consumo que não tem percepção exata desse problema, de quanto o meio ambiente consegue absorver dessa quantidade de resíduo que está sendo gerada", aponta o economista.
Lixo de rico
A maioria do lixo produzido no Brasil vem dos setores mais ricos, com maior capacidade de consumo. Segundo estudo publicado no ano passado pelo WWF e pelo Ibope, "se todos no mundo adotassem o mesmo padrão de consumo das classes A e B brasileiras, seriam necessários três planetas Terra para repor os recursos naturais utilizados".
Pedro Zuchi acrescenta que é preciso desativar os lixões, levar os trabalhadores para os galpões das cooperativas e manter na escola as crianças que costumam acompanhar os pais no lixão. O catador Joaci Oliveira Santos confirma que as cooperativas não admitem a presença de crianças e acrescenta que elas devem receber cuidados especiais, bem longe dos aterros.
l
12.12.2010
SOCIOAMBIENTAL É SEMPRE ESQUECIDO EM CERTOS ESTUDOS AMBIENTAIS
Brasil > Legislação ambiental foi distorcida e não mede impacto social, diz vice-procuradora
Extraído de Agência Brasil - 1 semana atrás (02 de dezembro de 2010 às 06:36 hs.)
Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil*
Brasília ? Os estudos de Impacto Ambiental e os relatórios de Impacto no Meio Ambiente, conhecidos pela sigla EIA-Rima, não medem corretamente os efeitos da construção das barragens. A avaliação é da vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat.
Segundo ela, "foi se esquecendo [nos processos de licenciamento ambiental] do meio sociocultural". Duprat assinala que entre as distorções, "a área de influência direta virou o local do empreendimento, quando se sabe que o impacto vai muitas vezes além daquele raio. No final, o que passou a ser o norte do impacto ambiental foi o meio físico e o resto girando em torno dele", afirma.
As distorções levam os licenciamentos à Justiça, o que pode atrasar a autorização de construção e funcionamento do empreendimento. "Essa é uma briga histórica, já chegou ao Judiciário várias vezes, falta mais compreensão por parte do governo e por parte das empresas do que é estudo de impacto ambiental", diz a procuradora em entrevista à Agência Brasil. Ela acrescenta que o projeto de construção da Usina de Belo Monte (PA) "não foge à regra. Isso já está denunciado".
Para Deborah Duprat, há interpretação errada da lei. "A Constituição é antropocêntrica. O meio ambiente existe em função do homem. O último destinatário desses estudos é o homem, e ele não é estudado nunca. A resolução 001 do Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente] diz que tem que estudar meio físico, meio biótico e meio antrópico", afirma.
A vice-procuradora participou, na semana passada, da reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) em Campo Grande (MS), na qual foi aprovado o relatório sobre violações de direitos humanos cometidas durante o processo de licenciamento e a construção das barragens. O relatório foi apresentado pelo professor Carlos Bernardo Vainer, do Instituto de Pesquisa de Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Para Vainer, o EIA-Rima peca por ser estritamente técnico e focado apenas na dimensão ecológica. "À medida que os movimentos sociais começaram a aparecer foram evidenciando as falências do processo. Nenhum estudo de impacto ambiental previu que ia haver movimento e contestação. A sociedade é tratada como fosse meio ambiente. A própria palavra "atingido" põe a população no polo passivo: é objeto da ação do outro. É como se fosse peixe, mas peixe não se organiza. Não há comitê de defesa da ictiologia", compara.
Segundo o professor, os problemas de licenciamento permaneceram no novo modelo para o setor hidrelétrico estabelecido em 2004. Para ele, o modelo "é uma catástrofe" e "esvazia o compromisso do empreendedor", que pode ganhar a licitação de uma obra da qual não estudou os impactos ambientais.
Vainer critica a exploração privada das hidrelétricas. "Está se entregando a água e o potencial hidrelétrico, que são patrimônios públicos, para empresas privadas construírem com recursos públicos, sob a proteção do Estado, com mandado de desapropriação que é publico, sobre territórios imensos. Uma alienação absoluta do espaço", avalia.
*O repórter viajou a Campo Grande a convite do CDDPH//Edição: Graça Adjuto
Leia também:
Relatório considera que construção de hidrelétricas viola direitos humanos
Fale com a Ouvidoria
Repórter da Agência Brasil*
Brasília ? Os estudos de Impacto Ambiental e os relatórios de Impacto no Meio Ambiente, conhecidos pela sigla EIA-Rima, não medem corretamente os efeitos da construção das barragens. A avaliação é da vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat.
Segundo ela, "foi se esquecendo [nos processos de licenciamento ambiental] do meio sociocultural". Duprat assinala que entre as distorções, "a área de influência direta virou o local do empreendimento, quando se sabe que o impacto vai muitas vezes além daquele raio. No final, o que passou a ser o norte do impacto ambiental foi o meio físico e o resto girando em torno dele", afirma.
As distorções levam os licenciamentos à Justiça, o que pode atrasar a autorização de construção e funcionamento do empreendimento. "Essa é uma briga histórica, já chegou ao Judiciário várias vezes, falta mais compreensão por parte do governo e por parte das empresas do que é estudo de impacto ambiental", diz a procuradora em entrevista à Agência Brasil. Ela acrescenta que o projeto de construção da Usina de Belo Monte (PA) "não foge à regra. Isso já está denunciado".
Para Deborah Duprat, há interpretação errada da lei. "A Constituição é antropocêntrica. O meio ambiente existe em função do homem. O último destinatário desses estudos é o homem, e ele não é estudado nunca. A resolução 001 do Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente] diz que tem que estudar meio físico, meio biótico e meio antrópico", afirma.
A vice-procuradora participou, na semana passada, da reunião do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) em Campo Grande (MS), na qual foi aprovado o relatório sobre violações de direitos humanos cometidas durante o processo de licenciamento e a construção das barragens. O relatório foi apresentado pelo professor Carlos Bernardo Vainer, do Instituto de Pesquisa de Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Para Vainer, o EIA-Rima peca por ser estritamente técnico e focado apenas na dimensão ecológica. "À medida que os movimentos sociais começaram a aparecer foram evidenciando as falências do processo. Nenhum estudo de impacto ambiental previu que ia haver movimento e contestação. A sociedade é tratada como fosse meio ambiente. A própria palavra "atingido" põe a população no polo passivo: é objeto da ação do outro. É como se fosse peixe, mas peixe não se organiza. Não há comitê de defesa da ictiologia", compara.
Segundo o professor, os problemas de licenciamento permaneceram no novo modelo para o setor hidrelétrico estabelecido em 2004. Para ele, o modelo "é uma catástrofe" e "esvazia o compromisso do empreendedor", que pode ganhar a licitação de uma obra da qual não estudou os impactos ambientais.
Vainer critica a exploração privada das hidrelétricas. "Está se entregando a água e o potencial hidrelétrico, que são patrimônios públicos, para empresas privadas construírem com recursos públicos, sob a proteção do Estado, com mandado de desapropriação que é publico, sobre territórios imensos. Uma alienação absoluta do espaço", avalia.
*O repórter viajou a Campo Grande a convite do CDDPH//Edição: Graça Adjuto
Leia também:
Relatório considera que construção de hidrelétricas viola direitos humanos
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12.11.2010
O Número de processos ambientais é considerado baixo segundo pesquisa. O meio ambiente não agradece.
Direito penal não é suficiente para proteger meio ambiente
Pesquisa
desenvolvida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq)
da USP revela que a quantidade de processos que chegam ao Poder
Judiciário relacionados a crimes ambientais é consideravelmente baixa.
Tal constatação demonstra a grande possibilidade de existirem “cifras
negras” quando o assunto é meio ambiente, ou seja, situações de delitos
que não chegam ao conhecimento das autoridades. Segundo o bacharel em
Ciências Jurídicas André Camargo Tozadori, autor da pesquisa, isso
demonstra que o Direito Penal pode não ser um instrumento tão eficaz na
proteção do Meio Ambiente.
Orientado pela professora Silvia Maria Guerra Molina, do Departamento de Genética (LGN), da Esalq, Tozadori desenvolveu o trabalho em três frentes. Após levantamento teórico e bibliográfico sobre o tema, o pesquisador levantou dados junto ao Poder Judiciário, analisando cerca de 80 processos da área penal ambiental registrados em Piracicaba durante sete meses, no período entre outubro de 2007 e abril de 2008. Paralelamente, avaliou a percepção de 223 estudantes dos seis cursos de graduação da Esalq e de Direito da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) sobre o tema.
Em sua dissertação Conservação do ambiente, criminalização e percepção da sociedade , o bacharel identificou que 42,3% das solicitações das ocorrências criminais ambientais ocorreram a partir de denúncia e 15,3% via patrulhamento de rotina da Polícia. Embora não existam dados concretos, presume-se que nem todos os delitos chegam ao conhecimento da autoridade competente.
Para uma cidade como Piracicaba, o número de processos analisados é muito baixo. Muito provável que existam ‘cifras negras’”, afirmou Tozadori. “Primeiro, por conta do baixo número de processos. Segundo, porque a Polícia Militar Ambiental solicita pneus, em um documento intitulado termo de propositura, como forma de proposta de transação penal. Portanto, se solicita pneus é porque faltam pneus para as viaturas e conseqüentemente necessita de uma estrutura melhor. Terceiro, porque quase ninguém é autuado em flagrante. Somando-se esses fatores conclui-se que existem cifras negras”, constata o pesquisador.
Por causa disso, ocorre uma seletividade e uma filtragem decorrente da falta de estrutura dos órgãos de fiscalização e proteção ambiental, razão pela qual nem todos os crimes ambientais cometidos no período analisado foram investigados e processados.
Segundo Tozadori,“Os dados do Poder Judiciário demonstraram que a maior parte dos processos criminais ambientais tiveram como resultado a aplicação de transação penal na modalidade de prestação pecuniária. Ou seja, para quem cometeu um crime ambiental foi proposta a aplicação imediata de prestação pecuniária em valores que variaram entre R$100 e R$2900,00. A média ficou em R$497,00”. Por meio do trabalho, foi possível observar que nenhuma transação penal foi na modalidade de prestação de serviço à comunidade. De acordo com o autor, “isso poderia surtir um efeito mais positivo do que a prestação pecuniária”.
É importante ressaltar que o meio ambiente ecologicamente equilibrado, um bem de uso do povo e essencial à qualidade de vida, é uma garantia constitucional, cabendo ao poder público e à coletividade sua conservação e proteção.
Percepção dos universitários
Ao abordar os estudantes, a pesquisa buscou avaliar como eles estão assumindo sua parcela de responsabilidade na defesa e preservação do meio ambiente. Segundo Tozadori, o estrato utilizado foi extremamente importante, pois foi constituído por alunos de cursos diretamente ligados a questões ambientais.
“De maneira geral, os alunos acreditam que o direito penal deve ser utilizado na proteção do meio ambiente, mas depende de uma fiscalização efetiva”, afirma. De acordo com o trabalho, os estudantes também demonstraram ter a percepção de que a responsabilidade de proteção do meio ambiente é de todos e não apenas do Poder Público.
Com intenção de preservar o meio ambiente, os entrevistados declararam que mudariam seus hábitos e passariam, entre outros, a promover coleta seletiva de lixo, diminuir o consumo de água e energia, utilizar transportes alternativos, alterar consumo de produtos e reduzir a produção de resíduos.
“Os alunos são conscientes quanto à necessidade de preservação para as futuras gerações e realizam ações individuais. Esse fato é de extrema importância já que com a grande conseqüência da intervenção humana na natureza, os fenômenos negativos como aquecimento global, entre outros, estão ocasionando grande preocupação ao menos em parte da sociedade humana com assuntos relacionados ao meio ambiente. Esses estudantes, no futuro, constituirão parte da sociedade civil que possivelmente estará trabalhando diretamente nas áreas social e ambiental em nosso país e é de extrema relevância que estejam sensibilizados com relação a esses assuntos”, conclui o pesquisador.
Orientado pela professora Silvia Maria Guerra Molina, do Departamento de Genética (LGN), da Esalq, Tozadori desenvolveu o trabalho em três frentes. Após levantamento teórico e bibliográfico sobre o tema, o pesquisador levantou dados junto ao Poder Judiciário, analisando cerca de 80 processos da área penal ambiental registrados em Piracicaba durante sete meses, no período entre outubro de 2007 e abril de 2008. Paralelamente, avaliou a percepção de 223 estudantes dos seis cursos de graduação da Esalq e de Direito da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) sobre o tema.
Em sua dissertação Conservação do ambiente, criminalização e percepção da sociedade , o bacharel identificou que 42,3% das solicitações das ocorrências criminais ambientais ocorreram a partir de denúncia e 15,3% via patrulhamento de rotina da Polícia. Embora não existam dados concretos, presume-se que nem todos os delitos chegam ao conhecimento da autoridade competente.
Para uma cidade como Piracicaba, o número de processos analisados é muito baixo. Muito provável que existam ‘cifras negras’”, afirmou Tozadori. “Primeiro, por conta do baixo número de processos. Segundo, porque a Polícia Militar Ambiental solicita pneus, em um documento intitulado termo de propositura, como forma de proposta de transação penal. Portanto, se solicita pneus é porque faltam pneus para as viaturas e conseqüentemente necessita de uma estrutura melhor. Terceiro, porque quase ninguém é autuado em flagrante. Somando-se esses fatores conclui-se que existem cifras negras”, constata o pesquisador.
Por causa disso, ocorre uma seletividade e uma filtragem decorrente da falta de estrutura dos órgãos de fiscalização e proteção ambiental, razão pela qual nem todos os crimes ambientais cometidos no período analisado foram investigados e processados.
Segundo Tozadori,“Os dados do Poder Judiciário demonstraram que a maior parte dos processos criminais ambientais tiveram como resultado a aplicação de transação penal na modalidade de prestação pecuniária. Ou seja, para quem cometeu um crime ambiental foi proposta a aplicação imediata de prestação pecuniária em valores que variaram entre R$100 e R$2900,00. A média ficou em R$497,00”. Por meio do trabalho, foi possível observar que nenhuma transação penal foi na modalidade de prestação de serviço à comunidade. De acordo com o autor, “isso poderia surtir um efeito mais positivo do que a prestação pecuniária”.
É importante ressaltar que o meio ambiente ecologicamente equilibrado, um bem de uso do povo e essencial à qualidade de vida, é uma garantia constitucional, cabendo ao poder público e à coletividade sua conservação e proteção.
Percepção dos universitários
Ao abordar os estudantes, a pesquisa buscou avaliar como eles estão assumindo sua parcela de responsabilidade na defesa e preservação do meio ambiente. Segundo Tozadori, o estrato utilizado foi extremamente importante, pois foi constituído por alunos de cursos diretamente ligados a questões ambientais.
“De maneira geral, os alunos acreditam que o direito penal deve ser utilizado na proteção do meio ambiente, mas depende de uma fiscalização efetiva”, afirma. De acordo com o trabalho, os estudantes também demonstraram ter a percepção de que a responsabilidade de proteção do meio ambiente é de todos e não apenas do Poder Público.
Com intenção de preservar o meio ambiente, os entrevistados declararam que mudariam seus hábitos e passariam, entre outros, a promover coleta seletiva de lixo, diminuir o consumo de água e energia, utilizar transportes alternativos, alterar consumo de produtos e reduzir a produção de resíduos.
“Os alunos são conscientes quanto à necessidade de preservação para as futuras gerações e realizam ações individuais. Esse fato é de extrema importância já que com a grande conseqüência da intervenção humana na natureza, os fenômenos negativos como aquecimento global, entre outros, estão ocasionando grande preocupação ao menos em parte da sociedade humana com assuntos relacionados ao meio ambiente. Esses estudantes, no futuro, constituirão parte da sociedade civil que possivelmente estará trabalhando diretamente nas áreas social e ambiental em nosso país e é de extrema relevância que estejam sensibilizados com relação a esses assuntos”, conclui o pesquisador.
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