A palmeira do açaí nasce em touceiras com cerca de 6 troncos, que são ligeiramente curvos. Cada tronco apresenta até quatro cachos, onde nascem os frutos.
É uma planta que prefere os terrenos alagados e áreas úmidas. Por isso sua ocorrência é mais freqüente nas margens dos rios, como o Amazona.
Como floresce e frutifica o ano todo, é possível encontrar na mesma árvore, diferentes estágios de maturação, desde flores até frutos maduros.
Como floresce e frutifica o ano todo, é possível encontrar na mesma árvore, diferentes estágios de maturação, desde flores até frutos maduros.
Dessa árvore, que chega a 30 m. de altura e tem nome e sobrenome (Euterpe oleracea Mart.) aproveita-se tudo. As folhas são usadas para cobertura de casas; a madeira é usada em construções rústicas; as fibras das folhas para tecer chapéus, esteiras e ''rasas'', cestas utilizadas como medida-padrão no transporte e comércio da fruta; os cachos secos são aproveitados como vassouras.
Carga Energética
Alimento básico das populações ribeirinhas da Amazônia, a fruta ganha mercado nas demais regiões brasileiras, em função de suas qualidades nutritivas Ribeirinhos expõem paneiros carregados de açaí no trapiche da Casa Cajubinha, em Muaná, Marajó Indivíduo não tem medo da boiúna, a senhora de todas as águas que, assumindo forma de cobra ou de embarcações, afunda barcos e engole os náufragos nos rios e igarapés da Amazônia, atemorizando as populações ribeirinhas.
Alimento básico das populações ribeirinhas da Amazônia, a fruta ganha mercado nas demais regiões brasileiras, em função de suas qualidades nutritivas Ribeirinhos expõem paneiros carregados de açaí no trapiche da Casa Cajubinha, em Muaná, Marajó Indivíduo não tem medo da boiúna, a senhora de todas as águas que, assumindo forma de cobra ou de embarcações, afunda barcos e engole os náufragos nos rios e igarapés da Amazônia, atemorizando as populações ribeirinhas.
Ele a respeita mais que as deidades da floresta, mas não teme um confronto com o monstro, cuja jurisdição assombrosa cobre mais de 3 milhões de quilômetros quadrados de área, correspondente à imensa malha líquida tecida pelos grandes rios do norte do país e seus afluentes.
O que tiver que ser, será", diz, fatalista, embora admita algumas precauções para evitá-lo. Pede, por exemplo, permissão para encostar seu barco, o Deus Proverá, de 78 cavalos de força e 3 toneladas de capacidade de carga, quando, vencido pelo cansaço, vê-se obrigado a pernoitar à margem de algum igarapé, igapó (mata de várzea coberta com água) ou furo (comunicação natural entre dois rios ou um rio e um lago, transitável em época de cheia) do sul da ilha de Marajó, PA, um dos maiores santuários do planeta, com 50 mil quilômetros quadrados, onde vive.
Batizado Orlando de Nazaré Pereira, Indivíduo afirma que só tem medo do sono que, às vezes, chega sorrateiro como a cobra, colocando sua vida em perigo. Caboclo ribeirinho de 27 anos, nascido no estirão da Bela Vista, em Muaná, município de 23 mil habitantes (70% dos quais vivem na zona rural), ele é um dos milhares de paraenses que, como seus irmãos Wilson, o Animal, e Raimundo, o Diquinho, ganham a vida coletando, transportando ou vendendo açaí, uma frutinha arredondada, de cor predominantemente roxa, quase preta, típica do estado.
O que tiver que ser, será", diz, fatalista, embora admita algumas precauções para evitá-lo. Pede, por exemplo, permissão para encostar seu barco, o Deus Proverá, de 78 cavalos de força e 3 toneladas de capacidade de carga, quando, vencido pelo cansaço, vê-se obrigado a pernoitar à margem de algum igarapé, igapó (mata de várzea coberta com água) ou furo (comunicação natural entre dois rios ou um rio e um lago, transitável em época de cheia) do sul da ilha de Marajó, PA, um dos maiores santuários do planeta, com 50 mil quilômetros quadrados, onde vive.
Batizado Orlando de Nazaré Pereira, Indivíduo afirma que só tem medo do sono que, às vezes, chega sorrateiro como a cobra, colocando sua vida em perigo. Caboclo ribeirinho de 27 anos, nascido no estirão da Bela Vista, em Muaná, município de 23 mil habitantes (70% dos quais vivem na zona rural), ele é um dos milhares de paraenses que, como seus irmãos Wilson, o Animal, e Raimundo, o Diquinho, ganham a vida coletando, transportando ou vendendo açaí, uma frutinha arredondada, de cor predominantemente roxa, quase preta, típica do estado.
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