"Está claro que os cidadãos globais não estão nada impressionados com a liderança demonstrada por seus próprios governos e líderes empresariais para lidarem com aquilo que eles percebem como uma séria ameaça ao mundo e a si mesmos"...
NOVA
YORK (Reuters Life!) - Cerca de dois terços das pessoas acreditam que
seus governos e líderes empresariais não estão tomando as medidas
corretas ou no ritmo acertado para evitar a mudança climática global,
segundo uma pesquisa internacional feita conjuntamente pela Reuters e
pela empresa Ipsos.
Foram ouvidas 24 mil pessoas em 23 países, antes, durante e depois da conferência climática de dezembro da ONU em Copenhague. Para 65 por cento dos entrevistados, as medidas tomadas até então eram insuficientes para conservar o meio ambiente.
Só 35 por cento disseram que governos e empresários estão agindo corretamente - e apenas em três países - China, Índia e Turquia - a opinião pública como um todo dá uma nota satisfatória para as ações ambientais adotadas.
"Está claro que os cidadãos globais não estão nada impressionados com a liderança demonstrada por seus próprios governos e líderes empresariais para lidarem com aquilo que eles percebem como uma séria ameaça ao mundo e a si mesmos", disse John Wright, vice-presidente-sênior de assuntos públicos da Ipsos, empresa de pesquisa de mercado.
"O resultado da recente conferência climática em Copenhague simplesmente reforça qualquer visão existente de que grande parte da determinação e da coragem necessárias nesta questão está em falta em termos de ação."
Mais de 20 países, inclusive China, EUA e Brasil, assinaram um tratado sem cumprimento obrigatório em Copenhague, mas a caótica cúpula com 190 participantes terminou sem qualquer decisão em termos de cifras, e com a ausência da União Europeia.
Autoridades admitem reservadamente que o sistema compulsório de redução de emissões de gases do efeito estufa, estabelecido pelo Protocolo de Kyoto em 1997, está malfadado devido à resistência da China, maior emissor global desses gases, em aceitar ações que restrinjam seu crescimento econômico. Já os EUA não devem aceitar nenhum tratado que exclua a China.
A pesquisa foi feita pela Internet, refletindo o equilíbrio demográfico de cada país.
A seguir, os resultados da pesquisa por país, a partir dos lugares menos propensos a concordarem com a seguinte frase: "Concorda que seu governo e seus líderes empresariais estão adotando os passos e o ritmo corretos para evitar a mudança climática global?":
Concordam Discordam
Argentina 16 por cento 84 por cento
México 17 por cento 83 por cento
França 19 por cento 81 por cento
Bélgica 20 por cento 80 por cento
Hungria 23 por cento 77 por cento
Alemanha 24 por cento 76 por cento
Polônia 24 por cento 76 por cento
Itália 26 por cento 74 por cento
República Checa 26 por cento 74 por cento
Holanda 26 por cento 74 por cento
Suécia 29 por cento 71 por cento
Grã-Bretanha 33 por cento 67 por cento
Canadá 34 por cento 66 por cento
Rússia 35 por cento 65 por cento
Espanha 35 por cento 65 por cento
EUA 38 por cento 62 por cento
Brasil 43 por cento 57 por cento
Coreia do Sul 43 por cento 57 por cento
Japão 45 por cento 55 por cento
Austrália 48 por cento 52 por cento
Turquia 54 por cento 46 por cento
Índia 60 por cento 40 por cento
China 86 por cento 14 por cento
Foram ouvidas 24 mil pessoas em 23 países, antes, durante e depois da conferência climática de dezembro da ONU em Copenhague. Para 65 por cento dos entrevistados, as medidas tomadas até então eram insuficientes para conservar o meio ambiente.
Só 35 por cento disseram que governos e empresários estão agindo corretamente - e apenas em três países - China, Índia e Turquia - a opinião pública como um todo dá uma nota satisfatória para as ações ambientais adotadas.
"Está claro que os cidadãos globais não estão nada impressionados com a liderança demonstrada por seus próprios governos e líderes empresariais para lidarem com aquilo que eles percebem como uma séria ameaça ao mundo e a si mesmos", disse John Wright, vice-presidente-sênior de assuntos públicos da Ipsos, empresa de pesquisa de mercado.
"O resultado da recente conferência climática em Copenhague simplesmente reforça qualquer visão existente de que grande parte da determinação e da coragem necessárias nesta questão está em falta em termos de ação."
Mais de 20 países, inclusive China, EUA e Brasil, assinaram um tratado sem cumprimento obrigatório em Copenhague, mas a caótica cúpula com 190 participantes terminou sem qualquer decisão em termos de cifras, e com a ausência da União Europeia.
Autoridades admitem reservadamente que o sistema compulsório de redução de emissões de gases do efeito estufa, estabelecido pelo Protocolo de Kyoto em 1997, está malfadado devido à resistência da China, maior emissor global desses gases, em aceitar ações que restrinjam seu crescimento econômico. Já os EUA não devem aceitar nenhum tratado que exclua a China.
A pesquisa foi feita pela Internet, refletindo o equilíbrio demográfico de cada país.
A seguir, os resultados da pesquisa por país, a partir dos lugares menos propensos a concordarem com a seguinte frase: "Concorda que seu governo e seus líderes empresariais estão adotando os passos e o ritmo corretos para evitar a mudança climática global?":
Concordam Discordam
Argentina 16 por cento 84 por cento
México 17 por cento 83 por cento
França 19 por cento 81 por cento
Bélgica 20 por cento 80 por cento
Hungria 23 por cento 77 por cento
Alemanha 24 por cento 76 por cento
Polônia 24 por cento 76 por cento
Itália 26 por cento 74 por cento
República Checa 26 por cento 74 por cento
Holanda 26 por cento 74 por cento
Suécia 29 por cento 71 por cento
Grã-Bretanha 33 por cento 67 por cento
Canadá 34 por cento 66 por cento
Rússia 35 por cento 65 por cento
Espanha 35 por cento 65 por cento
EUA 38 por cento 62 por cento
Brasil 43 por cento 57 por cento
Coreia do Sul 43 por cento 57 por cento
Japão 45 por cento 55 por cento
Austrália 48 por cento 52 por cento
Turquia 54 por cento 46 por cento
Índia 60 por cento 40 por cento
China 86 por cento 14 por cento
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