10.29.2012

Nosso país possui regime DEMOCRÁTICO, se alguem não revela, as coisas vão lentamente sendo resolvidas. DEMOCRACIA É DIREITO A VOZ.



27/10/2012 15h15 - Atualizado em 27/10/2012 15h15
A gestão deve ser democrática, a sociedade é quem deve escolher. Diretores escolhidos pelo poder público, DEVEM obedecer "quem pode manda quem tem juízo obedece". Agora os pais  são os sujeitos prejudicados , devem cobrar daquele que lida com as VERBAS da EDUCAÇÂO, a maioria dos pais querem reclamar com quem não tem culpa que são diretores,coordenadores e professores. Acordem pais !!. Os impostos da educação,saúde, saneamento etc. saem de todos nós, no ato do pagamento luz, gas, água, supermercado, farmácia, sapatos, roupas, passeios,  etc.

Professora é demitida após divulgar fotos de escola alagada em Imperatriz

Imagens mostram alunos realizando prova segurando guarda-chuvas.
Secretário municipal disse que professora procedeu de forma errada.

Fernanda Libério Do G1 MA
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Chão de sala de aula ficou alagado após chuva (Foto: Uiliene Santa Rosa)Chão da sala de aula ficou alagado após chuva
(Foto: Uiliene Araújo/Arquivo Pessoal)
A divulgação em redes sociais de fotos que mostram alunos fazendo prova embaixo de guarda-chuvas causou a demissão de uma professora do ensino municipal de Imperatriz (MA). As imagens causaram impacto e o caso ganhou repercussão na cidade. O secretário municipal de Educação, Zeziel Ribeiro da Silva, disse que a medida foi tomada porque a professora procedeu de forma errada. A reportagem foi sugerida por um internauta através do VC no G1.
Uiliene Araújo Santa Rosa, de 24 anos, foi afastada e teve seu contrato com a Prefeitura Municipal de Imperatriz encerrado nesta sexta-feira (26), após a publicação das fotos que mostravam uma sala de aula do Colégio Municipalizado Guilherme Dourado. Nas imagens é possível ver os alunos se protegendo com guarda-chuvas, além do chão da sala de aula alagado e buracos no telhado da instituição. De acordo com a professora, a intenção ao publicar as imagens era chamar a atenção para os problemas da rede municipal. “Não identifiquei o nome do colégio ou de qualquer funcionário da instituição, mas publiquei as fotos em meu perfil pessoal, pois acredito que não se deve ficar de braços cruzados diante de uma situação assim”, falou ao G1.
Acredito na liberdade de expressão e em formar alunos com uma visão crítica, que não se conformem com as coisas do jeito que elas estão.
Uiliene Araújo
Após a publicação das fotos, Uiliene conta que percebeu que os colegas a tratavam de forma diferente. “Quando voltamos do feriado, percebi que os funcionários me olhavam de uma forma diferente e já não falavam comigo. Era por causa das fotos. Então começaram a boicotar minhas aulas. Não liberavam data-show ou televisão para que eu trouxesse material para os meus alunos, coisa que faziam para os outros professores”, afirmou ela.
Na mesma semana em que as imagens foram divulgadas, a professora conta que a Secretaria de Educação providenciou reparos imediatos no telhado da escola. No dia 25 deste mês, no entanto, Uiliene foi afastada de seu cargo na unidade Guilherme Dourado e na sexta-feira (26), a professora recebeu um comunicado que anunciava o encerramento de seu contrato com a Prefeitura Municipal de Imperatriz por atos de conduta incabível.
“Fui punida pela publicação das fotos e isso não é justo. É o tipo de coisa que acontecia na época da ditadura, mas estamos em uma democracia, não é? Ela [a diretora] não está agindo como uma gestora. Está tratando a escola como propriedade privada, mas a escola é de propriedade pública, é do município. Acredito na liberdade de expressão e em formar alunos com uma visão crítica, que não se conformem com as coisas do jeito que elas estão. Cresci vendo meu pai e meus professores reivindicando os direitos de educação e aprendi a dar valor a ela, então não poderia ficar de braços cruzados frente a essa situação”, relatou a professora.
Após chuva, sala de aula das escola municipal Guilherme Dourado ficou alagada e alunos tiveram que se proteger com guarda-chuvas (Foto: Uiliene Santa Rosa)Após chuva, sala de aula do Colégio Municipalizado Guilherme Dourado ficou alagada e alunos tiveram que se proteger com guarda-chuvas (Foto: Uiliene Araújo/Arquivo Pessoal)
Uiliene, que se formou no ano passado, começará a dar aulas no ensino superior, mas não pretende abandonar a luta pela valorização da educação fundamental. “Passarei a dar aula para o ensino superior, mas já dei aulas em várias escolas municipais desde a época da faculdade e sei o estado delas. Tenho um filho pequeno e fico pensando, será em um colégio como esse que ele terá que estudar?”, pergunta a jovem.
RepercussãoPublicadas em seu perfil pessoal no Facebook, as quatro fotos que mostram o estado da sala de aula do Colégio Municipalizado Guilherme Dourado já contam com quase 200 compartilhamentos e diversos comentários em apoio à professora e indignação diante da estrutura e atitude da unidade.
Em contato com o G1, o secretário municipal de Educação, Zeziel Ribeiro da Silva, confirmou a demissão da professora. De acordo com ele, Uiliene Araújo Santa Rosa é seletivada e seu contrato foi rescindido após a postagem da situação da escola nas redes sociais. O secretário afirmou que o episódio foi isolado e que a escola, que fica no parque São José, um bairro da periferia de Imperatriz, tem um dos melhores prédios entre as municipalizadas da cidade.
Ainda segundo o secretário, uma ventania ocorrida logo após a eleição destelhou a sala mostrada nas imagens e que no dia em que as fotos foram tiradas uma prova seria realizada, mas que a professora poderia ter evitado a situação. Zeziel alegou que em nenhum momento a professora procurou a direção da escola ou mesmo a Secretaria de Educação para denunciar o caso. Ele afirmou, ainda, que a demissão foi comunicada ao prefeito Sebastião Madeira, que autorizou o procedimento.
O secretário alegou que problemas internos não deveriam ser tratados em redes sociais e que a funcionária, efetivada há quatro meses, procedeu de forma errada. Ele afirma que não há perseguição contra a professora e que a medida administrativa também seria tomada em relação a outro funcionário que cometesse o erro.
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10.28.2012

Voce gostaria de ser despejado de sua PRÓPRIA CASA?????

Ameaçados de despejo, índios Kaiowá integram protestos pelo país

27 de outubro de 2012 17h14
Retirar o povo da floresta de sua residência, é matar uma cultura. Suas histórias de vida estão ali, a que ponto chegamos ! com a nossa ausencia de valores culturais , nada vale mais do que os interesses de um sistema econômico. Parece ser fácil largar tudo, mas não é !. Eles precisam ser respeitados, não vamos regredir , os portugueses quando aqui chegaram tentaram exterminar toda uma cultura, achando que haviam descoberto as terras, que ja possuiam donos; OS ÍNDIOS. Não podemos repetir erros novamente. Respeitem o povo da floresta !!. Eles não podem serem ALVOS!, ajude quem poder !! , estendam a mão ao povo da floresta !, que eles sejam FLECHA  E NÃO ALVO DOS INTERESSES ECONÔMICOS, este momento é difícil e complicado.
Na imagem uma revelação de suas necessidades, as índias estão preparadas com estas tatuagens , o recursos para isso foi retirado da natureza, local onde eles vivem, respeitem isso !!! Nós vamos a loja comprar tinta para pintar tecidos, casa etc. , eles não !!vão a floresta, no seu próprio entorno buscar seus produtos necessários  para atender e referenciar  uma cultura, que convive com eles anos e anos. Pensem Nisso !!!!  Homens brancos !

Carta de índios da comunidade Pyelito Kue foi interpretada como uma suposta ameaça de suicídio coletivo. Foto: Katia Carvalho/Futura Press Carta de índios da comunidade Pyelito Kue foi interpretada como uma suposta ameaça de suicídio coletivo
Foto: Katia Carvalho/Futura Press
Stéfano Santagada
A recente divulgação de uma carta de índios Guarani-Kaiowás, interpretada como ameaça de suicídio em massa, não foi a primeira polêmica envolvendo representantes da tribo. Antes de publicar em redes sociais o texto que cita a "morte coletiva" dos índios diante de uma suposta determinação judicial para que deixem uma área no Mato Grosso do Sul, os Kaiowás integraram protestos em outros estados brasileiros.
Na semana passada, os indígenas estiveram em São Paulo e Altamira (PA) - a cerca de 3 mil km do Mato Grosso do Sul -, protestando contra a construção da Usina de Belo Monte. No último dia 19, participaram de ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, em favor dos povos indígenas brasileiros.
O coordenador regional do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no Estado, Flávio Vicente Machado, afirma que existem "redes de articulação" entre lideranças indígenas para a organização destes atos. Segundo ele, os deslocamentos são custeados com recursos próprios e, em alguns casos, pelos organizadores dos eventos.
A mais recente e reverberante manifestação pública foi contra a reintegração de posse de uma área ocupada pelos Kaiowás em Iguatemi (a 450 km de Campo Grande), disputada com fazendeiros desde 2002. Na carta, eles afirmaram que o despejo dos moradores da aldeia significaria decretar a morte dos 170 índios, incluindo 70 crianças.
O anúncio da liminar foi feito na semana passada, mas na última sexta-feira, a Justiça sul-matogrossense esclareceu que a liminar é para a manutenção da posse, e não reintegração. Ou seja, os índios podem permanecer na área enquanto a questão não é resolvida.
A situação, no entanto, chamou atenção para conflitos envolvendo a etnia Guarani-Kaiowás, o segundo maior agrupamento indígena do Brasil. Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), são cerca de 45 mil pessoas da etnia espalhadas em pequenas áreas, principalmente, no sul do Estado de Mato Grosso do Sul.
De acordo com a Funai, a disputa em Pyelito Kue "não é um caso isolado". "Comunidades Gurani-Kaiowá de toda a região enfrentam graves problemas e ameaças à vida", diz a entidade, em nota.
Para Flávio Vicente Machado, os constantes conflitos por terra entre índios e fazendeiros têm provocado o aumento da violência nas comunidades. "A situação chegou a esse ponto devido à omissão do Estado brasileiro. A carta (da comunidade Pyelito Kue) traz o anseio de todo um povo, um povo que está sendo assassinado pela omissão do governo", diz. "Os algozes dos índios estão no Mato Grosso do Sul e em Brasília", conclui.
Conforme o Cimi, estudos comprovam que a etnia viveu na região até a década de 1920, quando a expansão agrícola começou a expulsar os índios do local. O processo se acentuou há cerca de 40 anos, com a introdução das lavouras de soja na localidade. "Há farta documentação que comprova a ocupação histórica dessa região pelos Kaiowás", defende Machado.
Para ele, desde então, houve um "confinamento" de índios em pequenas comunidades. Segundo o coordenador, a retomada das terras pelas comunidades indígenas se iniciou apenas na década de 1980. A partir daí, contudo, ocorreu um forte aumento no número de assassinatos de lideranças e conflitos entre índios e agricultores.
"O Mato Grosso do Sul é rico, e a nossa situação é de violência e precariedade. Estamos apenas lutando pelo nosso direito. O nosso futuro está na nossa terra e o governo tem que respeitar o nosso espaço. É para isso que lutamos", afirma o vereador Otoniel Ricardo (PT), da cidade de Caarapó (MS), membro do conselho da Aty Guasu, que representa os Guarani-Kaiowás.
Em manifesto publicado pelas redes sociais, a Aty Guasu afirma que a etnia se encontra em processo de "genocídio". "Esses fatos levam os índios ao estado de desespero e medo. Por isso, pensam em resistir e reagir, para morrer todos juntos", disse o grupo.
Suicídios
Diante da repercussão da carta da comunidade Pyelito Kue, entidades e lideranças indígenas negaram que o texto anuncie um "suicídio coletivo" no local. Segundo o vereador Otoniel, a mensagem foi mal interpretada pela população. "Não é verdade. Isso não vai acontecer. Suicídio é um tema muito pesado para nós", disse.
Em comunicado, a Aty Guasu também refutou os rumores. "Os Kaiowás falam em morte coletiva no contexto da luta pela terra, ou seja, se a Justiça e os pistoleiros contratados pelos fazendeiros insistirem em tirá-los de suas terras tradicionais, estão dispostos a morrerem todos nela, sem jamais abandoná-las".
A despeito das negativas, os suicídios têm se tornado prática comum nas comunidades Kaiowás. Segundo dados do Cimi, a cada semana um jovem da etnia tira a própria vida - nas últimas três décadas foram mais de 1,5 mil casos. Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado em 2010 afirma que a taxa de mortes do tipo entre Kaiowás foi 19 vezes maior que a média nacional na década passada. A maioria dos casos ocorreu entre jovens na faixa dos 15 aos 29 anos.
Mesmo com o alto índice, o coordenador do Cimi na região afirma que o suicídio não é uma característica do grupo indígena. "Não é cultural, não há registros disso na antropologia", diz. Segundo ele, os casos são uma consequência da "falta de perspectiva de se viver no próprio território".

10.21.2012

Meio Ambiente Zona Rural ganha o PRA E O CAR , entenda como funciona.

19/10/2012 - 10h42m
http://www.ultimasnoticias.inf.br/?pg=8&id_busca=22131
MEIO AMBIENTE 
É necessário tentar essa medida, o país ja possue areas desmatadas demais, e isso leva muitos anos para serem recuperadas. Preservar é melhor do que lamentar a ausência de água, de oxigênio, de ar não muito oluído, de terras fértis etc.

Código Florestal é "página virada", diz Izabella Teixeira

Divulgação

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista para explicar vetos ao Código Florestal
Da redação
Fonte: G1
Um dia após anunciar os vetos da presidente Dilma Rousseff ao texto do novo Código Florestal, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta quinta-feira (18) que o debate em torno da nova legislação ambiental brasileira é "página virada". O governo não teme, segundo ela, que o decreto presidencial que regulamenta o Código seja derrubado pela Justiça.  
Nesta quinta-feira o governo publicou, no "Diário Oficial da União", nove vetos da presidente ao texto aprovado pelo Congresso. Para compensar os artigos vetados, a presidente editou um decreto.  
Izabella disse os vetos da presidente foram "cirúrgicos" e que houve respeito a "todo o processo de debate no Congresso".  
"Estamos virando a página. Uma página importante de um debate no Congresso", afirmou a ministra. Para o governo, a conclusão da tramitação do Código Florestal representa o "marco zero da gestão ambiental no país". "Nós demos o primeiro passo para colocar uma nova realidade entre meio ambiente e produtor rural, de fato, juntos. Esse é o caminho", disse a ministra.  
Segundo Izabella, não há preocupação dentro do governo quanto aos questionamentos que a oposição promete fazer ao Supremo Tribunal Federal. "Tenho firme convicção de que a decisão do veto e a edição do decreto é uma decisão com base jurídica, com precisão técnica", disse. "Questionamento jurídicos sempre acontecem no Brasil em todas as matérias. Temos toda a segurança dada pelo ministro [da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio] Adams", afirmou a ministra.  
A edição do decreto presidencial, explicou Izabella, tem respaldo dentro da própria lei aprovada pelo Congresso. "A presidenta editou um decreto exatamente dando as disciplinas do PRA e do Cadastro Ambiental Rural seguindo o que o próprio texto legal, aprovado pelo Congresso Nacional, estabelece para o Poder Executivo Federal", afirmou.  
Desafio de implementar  
O desafio a partir de agora, disse Izabella, "é implementar". Alguns dos instrumentos para colocar a lei em funcionamento é a regulamentação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) e do Cadastro Ambiental Rural (CAR), prevista no decreto.  
"Com o sistema nacional de cadastro ambiental, entenderemos a realidade do campo no Brasil. É um cadastro que não existe no país, então nós vamos entender a realidade de cinco milhões de propriedades rurais nesse país", afirmou.  
O decreto assinado por Dilma estabelece as principais regras do PRA e do CAR, que é um registro eletrônico obrigatório de todos os imóveis rurais do país, e vai concentrar informações sobre eles – incluindo a medição das áreas com imagens de satélite.  
Já o PRA é um compromisso firmado pelo proprietário rural para manter, recompor ou recuperar áreas de preservação permanentes, de reserva legal e de uso restrito do imóvel rural. O programa suspende por um ano a aplicação de sanções a proprietários rurais que desmataram APPs antes de 22 de julho de 2008, desde que eles apresentem planos de recuperação das áreas degradadas.  
O novo Código Florestal, afirmou a ministra, mostra que "é possível construir uma nova ideia de consenso".  
"Esse é o caminho que o governo procurou, trilhou com toda a segurança jurídica dada pela Advocacia-Geral da União e com a envergadura do diálogo político que o governo assumiu durante o debate no Congresso e dentro do próprio governo", declarou.

10.20.2012

Mais de 30% das mulheres terão osteoporose após a menopausa, diz estudo da Abrasso | Jornal Correio do Brasil


Mais de 30% das mulheres terão osteoporose após a menopausa, diz estudo da Abrasso | Jornal Correio do Brasil
Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – Uma em cada três brasileiras irão desenvolver osteoporose, doença que enfraquece os ossos, após a menopausa, aponta estudo da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso). Apesar do alto percentual entre a população feminina, apenas 39% das mulheres com mais de 45 anos já fizeram algum exame para detectar a doença. Para reforçar a necessidade de prevenção e do diagnóstico precoce, a associação promove hoje (20), no Dia Mundial de Combate à Osteoporose, a campanha nacional Seja Firme Forte.
A costureira Maria Bueno Dedin, de 69 anos, descobriu a doença há apenas cinco anos, quando fez a primeira densitometria óssea. “Descobri em um exame de rotina. Nunca senti nenhuma dor que indicasse a doença. Agora faço o exame todo ano para acompanhar”, disse. Com tratamento à base de remédios, ela conseguiu estabilizar a perda de massa óssea que caracteriza a osteoporose. Assim como a costureira, cerca de 50% das mulheres fazem o exame tardiamente, somente entre 51 e 60 anos, quando o ideal seria logo após o início da menopausa, aponta a associação.
Maria Bueno passou pela Estação Liberdade do metrô, na manhã de ontem (19), onde a equipe da campanha distribuía cartilhas e orientava a população sobre medidas de prevenção à osteoporose. Ações como esta serão feitas pela Abrasso até amanhã (21) em pontos de grande circulação da capital paulista, como estações de metrô e parques públicos.
Cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem com o problema, de acordo com a associação. As cartilhas também serão distribuídas em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Nas atividades também haverá o cadastramento de mulheres com mais de 65 anos que nunca tenham feito uma densitometria óssea, exame que mede a densidade mineral óssea e a compara com padrões para idade e sexo . Elas poderão fazer o exame gratuitamente na clínica médica Casa Branca, que integra a campanha na capital paulista.
Até 3 mil mulheres paulistas, durante os meses de novembro a janeiro, devem ser atendidas pela iniciativa. “Nessa faixa etária ainda existem muitas mulheres que não fizeram o exame”, disse Vinícius Finardi, coordenador de atendimento ao cliente da clínica.
Levantamento feito pela Abrasso mostra que dos 1.717 equipamentos para o exame em funcionamento atualmente, apenas 367 estão no Sistema Único de Saúde (SUS). Também há grande disparidade do ponto de vista regional, já que a maior parte dos aparelhos, 1.222 do total, está localizada nas regiões Sul e Sudeste.
Entre a população masculina com mais de 65 anos, a frequência da osteoporose é apenas 10%. A proporção é dez mulheres para cada homem com a doença. Eles, no entanto, também não devem descuidar das medidas de prevenção, alerta a associação. O aposentado João Rodrigues, de 82 anos, por exemplo, nunca fez um exame para verificar a saúde dos ossos. “Eu nunca senti nada e o médico também nunca pediu”, disse.
Rodrigues acredita que se protege da doença ao consumir dois copos de leite por dia. Mas a quantidade necessária de consumo de leite e derivados, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é maior: tem que ser pelo menos três porções diárias. A pesquisa da Abrasso, que entrevistou 2 mil brasileiras, mostra que o engano é cometido por seis em cada dez mulheres. Elas acham que apenas um copo de leite por dia é suficiente para prevenir a osteoporose.
A Abrasso aponta que 90% das mulheres não consomem a quantidade de cálcio recomendada. A prevenção deve começar na infância, por meio de uma alimentação equilibrada e rica em cálcio, presente, principalmente, em leite e derivados. Por ser uma doença que não causa dor, muitas vezes o diagnóstico é feito somente após a primeira fratura, provocada pela fragilidade dos ossos.
A estudante universitária Hellen da Silva Sabo, de 19 anos, ainda deverá atingir o seu pico de massa óssea, que ocorre por volta dos 30 anos, mas ela sabe que são as atitudes assumidas agora que irão garantir a saúde de sua estrutura óssea no futuro. “Sempre gostei muito de leite, sempre como alimentos que possuem proteína, cálcio”, diz. Além da alimentação, a estudante pratica atividade física regularmente.
Edição : Fábio Massalli

10.13.2012

O PLANETA AGUARDA AÇÕES REALMENTE SIGNIFICATIVAS.

MEIO AMBIENTE: Plano prevê a responsabilidade compartilhada na logística reversa

Mais de 80 pessoas, entre empresários, representantes de sindicatos, associações empresariais e entidades como a Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Associação Comercial do Paraná (ACP), Federação do Comércio (Fecomércio), além da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), participaram, na manhã desta quarta-feira (03/10), da segunda reunião do Comitê de Logística Reversa da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A iniciativa tem como objetivo articular junto a outros elos da cadeia produtiva, como o comércio, as propostas que deverão ser apresentadas à Sema no âmbito da logística reversa, medida que prevê a responsabilidade compartilhada – entre fabricante, comerciante e consumidor -, pela destinação final dos produtos.
 Responsabilidade compartilhada- De acordo com o coordenador de resíduos sólidos da Sema, Carlos Garcez do Nascimento, todos os elos da cadeia produtiva devem ser envolvidos no fluxo reverso. “Não existe fracionamento da responsabilidade entre indústria e comércio. Todos somos 100% responsáveis”, afirmou.
Edital - A reunião coincidiu com o anúncio oficial da Sema, publicado no Diário Oficial do Paraná nº 8811, desta quarta-feira (03/10), que prorroga por mais 45 dias o prazo para que as empresas apresentem suas propostas para implantação da logística reversa, prevista no Edital de Chamamento nº 01/2012.  Com a dilação do prazo, as empresas têm até o dia 23 de novembro para apresentar suas propostas. Estas propostas, normalmente, são apresentadas por entidades representativas, através de sindicatos e associações, e não de forma individual por empresa.
Articulação - Para viabilizar este processo de forma organizada, estas propostas serão articuladas com todos os elos da cadeia produtiva. “É preciso que todas as ações dentro de uma cadeia estejam coordenadas para que as propostas elaboradas sejam de fato possíveis de serem aplicadas”, afirmou o assessor da presidência da Fiep, Irineu Roveda, que presidiu a reunião. Esta articulação ficará a cargo da gerência de Fomento e Desenvolvimento da Fiep, que conduzirá reuniões com todos os integrantes das 16 cadeias produtivas do Estado. “Para efeitos de edital, os setores que têm cadeias muito complexas poderão mandar para a Sema não uma proposta fechada, mas um termo de compromisso com um calendário de trabalho, bem operacional, para construir esta proposta até junho de 2013”, explica Luciano Busato, analista técnico da gerência de Fomento e Desenvolvimento responsável por conduzir as articulações setoriais referentes à logística reversa. Segundo Nascimento, a Sema recebeu, até o momento, apenas três propostas de logística reversa: embalagens de agrotóxico, embalagem de óleo lubrificante e óleo lubrificante.
Preocupações – Desde que foi determinada sua obrigatoriedade, através da Lei 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a logística reversa vem trazendo preocupações ao setor produtivo devido às dificuldades inerentes à implantação deste processo. “Ainda há muitas dúvidas”,  disse o assessor de meio ambiente do Sistema Ocepar, Silvio Krinski, que representou o setor cooperativo na reunião desta quarta.  “A preocupação das cooperativas agroindustriais é saber qual a responsabilidade de cada um, os desdobramentos do programa, reflexos diretos e os custos”, exemplifica o assessor.
Fórum - De acordo com Krinski, para tentar esclarecer as dúvidas das cooperativas agroindustriais, o Sistema Ocepar promoverá um Fórum de Meio Ambiente, no dia 16 de outubro, com a finalidade de discutir a política nacional dos recursos sólidos e a responsabilidade das cooperativas em relação ao edital de chamamento publicado pela Sema. “Pretendemos convidar também entidades que já tem propostas de logística reversa”, conta.
 Compromisso - De uma forma geral, as entidades que participaram da reunião do Comitê de Logística Reversa pediram mais compromisso do poder público com o setor produtivo na implementação da medida. “O poder público está passando a responsabilidade para a iniciativa privada. Temos que ser parceiros”, disse o vice-presidente da Fiep, Rommel Barion, que destacou a necessidade de um acompanhamento por parte da Sema na construção as propostas. (Com informações Imprensa Fiep/PR)


10.10.2012

Solo transparente, ajuda a observar o solo ao vivo. Muito bom para novas descobertas !!.


Australianos criam solo transparente para ver as raízes das plantasSolo transparente, que ajudará no estudo das raízes, demorou cerca de dois anos para ser desenvovido


Pesquisadores da Austrália desenvolveram um solo transparente que possibilita o estudo das raízes das plantas ainda debaixo da terra. A equipe formada por profissionais do Instituto James Hutton e da Universidade de Abertay Dundee levou cerca de dois anos para produzir um material capaz de recriar a química do solo e permitir o crescimento natural de qualquer tipo de vegetação.
Eles criaram um composto químico a partir do Nafion – sintético desenvolvido pela Dupont no fim da década de 1960 e que é usado, atualmente, em células de geração de energia e combustível – para usá-lo como “ingrediente” principal do novo tipo de solo.
Segundo o biologista Lionel Dupuy, que lidera o grupo, o material é um substrato com características muito semelhantes às da terra de verdade, como retenção de água, capacidade de reter nutrientes e de manter o crescimento e o fortalecimento da planta. O solo só fica translúcido, no entanto, quando é saturado por uma solução especial à base de água.
“Com esta nova técnica, os cientistas agora têm uma maneira de observar processos do solo ao vivo. Isso é emocionante, porque há tantas coisas para descobrir no solo e não sabemos ainda o que são”, diz o biologista.
De acordo com Dupuy, a nova técnica é um marco importante do estudo da rizosfera, local subterrâneo onde as raízes entram em contato com o terra, pois o solo transparente vai permitir que a “agricultura possa depender menos dos fertilizantes”, além de ajudar nos desafios que existem nas áreas de segurança alimentar e mudanças climáticas.
“Há diferentes disciplinas científicas que poderiam se beneficiar desta pesquisa. Solos transparentes podem ser usados para estudar a proliferação e a transmissão de patógenos de solo (...) e  para entender como as plantas ou micróbios acessam os nutrientes que são distribuídos no solo.”
O biologista disse que, por enquanto, a técnica tem um custo muito elevado, o que dificulta que o solo transparente seja produzido em uma escala maior para ser usado por qualquer pessoa,  e não só pesquisadores.

O tempo esta passando !!! E você esta economizando recursos para as proximas gerações?

Minas é tão reconhecida pelas suas águas quanto pelos seus recursos minerais, por isso, recebe o título de “caixa-dágua do Brasil”. Não é por acaso que há mais de 10 anos, o Prêmio Furnas Ouro Azul, uma iniciativa dos Diários Associados patrocinada pela Eletrobras Furnas, valoriza ideias de proteção e uso racional dos recursos hídricos. O Prêmio surgiu muito antes da palavra sustentabilidade alcançar tamanho repertório e a preocupação com a preservação da água ser tão latente na sociedade.
Mais do que premiar iniciativas exemplares, o objetivo é mobilizar as pessoas para o uso consciente deste recurso tão importante.
Em uma década de realização, foram inscritos quase 2.000 trabalhos em 7 categorias, destacando-se a participação de várias empresas e instituições, além de grande adesão da sociedade. Em 2010, foi criada também a categoria mirim, contribuindo para a conscientização das futuras gerações.
Este ano, além de projetos que promovem a utilização racional dos recursos hídricos, também poderão participar projetos na área de racionalização de recursos naturais e combate a desperdícios de energia elétrica. E foi criada uma nova categoria: 'Destaque 10 anos', que vai premiar ações que já tenham sido contempladas nas edições anteriores do Prêmio Ouro Azul e que continuem em execução. Os projetos dessa categoria serão avaliados levando-se em conta o aperfeiçoamento de processos e seus resultados, visando a melhoria contínua do desempenho ambiental.
As inscrições estarão abertas até 16 de novembro e poderão ser feitas através do site: www.ouroazul.com.br.
As pessoas podem participar nas seguintes categorias:
  • Empresa (pública e privada)
  • Comunidade (ONG’s e Associações Comunitárias, Pessoa Física)
  • Acadêmico (Estudante - Nível Superior e Especialização; Pós-Graduado – Mestres e Doutores)
  • Destaque 10 anos
  • Categoria Mirim (5 a 7 anos ; 8 a 10 anos).
Os melhores projetos de cada categoria serão publicados em um caderno especial no jornal Estado de Minas e no site www.ouroazul.com.br, e, além do prêmio – um troféu, ganharão visibilidade e reconhecimento.

10.01.2012

Sustentabilidade não são todos que querem !!!

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/08/30/deputado-ruralista-diz-que-atitude-da-presidencia-quanto-a-acordo-do-codigo-florestal-e-antidemocratica.htm

Código Florestal: deputado ruralista diz que atitude da Presidência é "antidemocrática"
http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/08/30/deputado-ruralista-diz-que-atitude-da-presidencia-quanto-a-acordo-do-codigo-florestal-e-antidemocratica.htm


Em nota, o deputado Ronaldo Caiado, da Frente Parlamentar Agropecuária e vice-líder do Democratas na Câmara dos Deputados, disse que a "nota da Presidência contra acordo do Código Florestal é antidemocrática".
A resposta vem depois do vazamento de um bilhete da presidente Dilma Rousseff questionando o suposto "acordo com o governo" para aprovação da MP do Código em Comissão Mista do Congresso e de nota oficial que afirma que o acordo "não teve aval ou concordância do Governo Federal".
O Deputado disse que os parlamentares receberam "com indignação a nota que desautoriza o acordo proposto pela base governista". Ele afirma ainda que "tal atitude eliminou qualquer chance de acordo em plenário". Vale lembrar que a MP passa por votação na Câmara e no Senado e depois segue para sanção presidencial.
No texto aprovado nesta quarta-feira (29), as áreas de preservação permanente em vegetação nas margens de rios foram diminuídas. O governo defende a proposta enviada pela Presidência que escalona as áreas a serem preservadas de acordo com o tamanho da propriedade, chamado de "escadinha".

MP do Código Florestal

Texto anterior Texto aprovado
20 metros de proteção nas margens de rios para propriedades de 4 a 10 módulos fiscais 15 metros de proteção nas margens de rios para propriedades de 4 a 15 módulos fiscais
Para propriedades maiores, mínimo de 30 e máximo de 100 metros de proteção Para propriedades maiores, mínimo de 20 e máximo de 100 metros
Caiado era um dos grandes opositores a aprovação do texto final na Comissão Mista que analisava a MP e só aceitou aprová-lo quando uma emenda que alterou a escadinha e aumentou os benefícios para desmates ilegais foi aceita pelos demais membros da Comissão.
Leia a nota na íntegra:
"Recebemos com indignação a nota da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República que desautorizou o acordo proposto na última quarta-feira (29/8) pela base governista durante a votação da Medida Provisória 571 (Código Florestal) na Comissão Mista do Congresso Nacional. Tal atitude eliminou qualquer chance de acordo em plenário. Parlamentares de oposição e de governo foram desrespeitados pelo Governo Federal, que insiste em cassar a nossa prerrogativa de legislar. É ainda a desmoralização de deputados e senadores governistas, que empenharam sua palavra para que a matéria fosse apreciada. Se essa atitude da presidente Dilma Rousseff não for revista, será criada uma crise institucional de graves proporções. O Legislativo brasileiro não é casa de vassalos do Executivo."

Código Florestal

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